A formação de engenheiros no Brasil, em termos tanto qualitativos quanto quantitativos, passou a ser um parâmetro determinante no processo de desenvolvimento tecnológico do país. Entre os problemas que afetam o índice de formação dos engenheiros estão no processo de evasão e o elevado tempo de integralização do currículo. Estes problemas têm várias vertentes, como diminuição do ritmo de desenvolvimento tecnológico do país, aumento dos gastos públicos e privados e as questões sociais advindas do processo. Diante desta realidade, este artigo tem por objetivo levantar e apresentar dados sobre evasão acadêmica e tempo de integralização do curso de Engenharia de Produção da Universidade Estadual de Maringá (UEM) no período de 2000 a 2013. Para a realização do estudo foram utilizadas informações do banco de dados da Diretoria de Assuntos Acadêmicos (DAA). Ao seu final foi possível observar que somente cerca de 56% dos alunos que concluem o curso o fazem no tempo mínimo regular (cinco anos), e que o índice de evasão, quando calculado por turma, chega, em média, a 32,9% dos alunos iniciantes, e quando mensurado por ano, o índice médio de alunos desistentes atinge 11,4%.
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