Purpose To verify the association between health literacy, social determinants and self-rated health in adult's primary health care patients. Methods this is an Observational cross-sectional study in which a total of 380 patients of the Unified Health System in the context of primary health care were interviewed. The sample was probabilistic, stratified by gender, age, and Basic Health Unit. Health literacy was evaluated by an instrument of analysis of the perception of adults about the understanding of health orientations and possible difficulties in this process (Health Literacy Scale). Descriptive and association analyses were performed (Pearson's chi-square test, p≤0.05). Results It was verified that the majority of the interviewees belongs to classes C1 and C2 and attended high school (complete or incomplete). Regarding self-rated health, to be considered healthy and with good health were the predominant perceptions. In the Health Literacy Scale, it was verified that most patients reported never presenting difficulties in the situations of this instrument, except understanding written orientations. It was observed the association with a statistical significance of the better perception of health literacy with higher educational level and economic classification, as well as with self-rated of good health. Conclusion There was a statistical association between health literacy, social determinants, and self-rated health in the analyzed adults. It is noteworthy the contribution of the Health Literacy Scale for emphasizing the perception of difficulties in everyday health situations. It is necessary to develop dialogic relationships that build more robust communication processes between professionals and healthcare patients to favor health literacy skills.
Resumo O objetivo da pesquisa foi investigar o letramento em saúde e associação com fatores sociodemográficos, autopercepção da saúde e qualidade de vida em adultos. Tratou-se de estudo transversal com adultos entre 20 e 59 anos, usuários da atenção primária à saúde, realizado em unidades básicas de saúde, de fevereiro a maio de 2015 -amostra probabilística. O letramento em saúde foi avaliado pelo Short Assessment of Health Literacy for Portuguese-Speaking Adults. Realizou-se análise estatística descritiva, análise bivariada (p ≤ 0,20) e regressão logística múltipla (p ≤ 0,05). O letramento em saúde inadequado foi frequente e inicialmente associado a sexo, escolaridade, última série cursada com aprovação, estudo formal mínimo, Critério de Classificação Econômica Brasil, plano de saúde, arranjo familiar, importância atribuída à saúde, nota atribuída à própria saúde, frequência de comparecimento à unidade básica de saúde e aos domínios relações sociais e ambiental do teste World Health Organization Quality of Life. No modelo final da regressão logística, somente a escolaridade permaneceu associada ao letramento em saúde, e indivíduos com menor escolaridade tiveram mais chance de ter letramento em saúde inadequado. Os achados sugerem a necessidade do desenvolvimento de estratégias de educação em saúde para os adultos usuários da atenção primária. Palavras-chave alfabetização em saúde; condições sociais; educação em saúde; saúde do adulto; sistema único de saúde. AbstractThe aim was to investigate health literacy and association with social and demographic factors, self-perception of health and quality of life in adults. This is a cross-sectional study with adults between 20 and 59 years, users of primary health care, conducted in the basic health units, from February to May of 2015 -probability sample. Health literacy was evaluated by means of Short Assessment of Health Literacy for Portuguese-speaking Adults. Descriptive statistical analysis, bivariate analysis (p ≤ 0.20) and multiple logistic regression (p ≤ 0.05) were performed. Inadequate health literacy was recurrent and initially associated with sex, schooling, last grade concluded with approval, minimum formal study, Brasil Economic Classification Criterion, health insurance, family arrangement, importance attributed to health, grade attributed to own health, attendance to the basic health unit and two domains of the test World Health Organization Quality of Life (social relations and environmental). In the final model of logistic regression, only schooling remained associated with health literacy, in a way that individuals with less schooling had more chance of having inadequate health literacy. The findings suggest the need to develop health education strategies for adult users of primary care.
OBJETIVO: Caracterizar o atendimento em motricidade orofacial no Ambulatório de Fonoaudiologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais quanto à adesão e sucesso da terapia, bem como comparar dados dos pacientes que buscaram atendimento ativamente no Ambulatório de Fonoaudiologia e dos pacientes encaminhados pelo Ambulatório do Respirador Oral da mesma instituição. MÉTODOS: Foram investigados 90 prontuários de todos os pacientes em alta ou desligados, que buscaram tratamento pelos Ambulatórios de Fonoaudiologia (Grupo MO) e do Respirador Oral (Grupo RO). Os resultados foram analisados empregando-se os testes Mann-Whitney e Qui-quadrado (5%). RESULTADOS: Pelo cálculo da mediana, a duração da terapia foi equivalente a 6,0 meses, o número total de sessões foi igual a 17, o de atendimentos realizados 12 e o de faltas 4,5. Apenas 41,2% dos pacientes realizava os procedimentos indicados pelo terapeuta. A conclusão do processo terapêutico foi majoritariamente o desligamento (73,3%), sendo a maior causa o excesso de faltas (24,4%). Os grupos diferiram quanto aos motivos de desligamento, havendo predomínio de faltas no grupo RO (p<0,01) e espera por outros profissionais no Grupo MO (p<0,01). Ocorreram associações significantes entre faltas e desligamentos (p<0,01) e adesão e desligamentos (p<0,01) no Grupo RO. CONCLUSÕES: As características pesquisadas foram predominantemente semelhantes nos grupos. Apesar de muitos pacientes seguirem as orientações total ou parcialmente, a adesão ficou prejudicada pelo excesso de faltas. Assim, o sucesso da terapia não foi alcançado na maioria dos casos.
Purpose: To compare preterm and term neonates in relation to the presence and amplitude of Distortion Product Otoacoustic Emissions (DPOAEs), as well as to characterize them regarding risk indicators for hearing loss. Methods: Study realized by the analysis of the DPOAEs (frequencies of 2000, 3000, 4000, 6000 and 8000 Hz) and risk indicators for hearing loss. The neonates were grouped according to the gestational age. The results were analyzed by ANOVA, Kruskal-Wallis and Chi--square tests (5%). Results: The sample consisted of 109 neonates (218 ears) in homogenous distribution related to gender and preterm/term classification. A high risk for hearing loss was observed in 40.4% of the infants. From the risk indicators for hearing loss, the most common were the duration of the stay in incubators and intensive care units (ICU) longer than five days. The DPOAEs were present in 209 ears (95.9%). The absence of responses to DPOEAs was significantly more frequent in groups with lower gestational age. It was observed an increase of the amplitudes of the DPOEAs with the increase of the gestational age, except for the frequency of 8000 Hz in the left ear. There were no differences between ears and genders regarding the presence and amplitude of the DPOAEs. Conclusion: There are differences between preterm and term groups in relation to the presence and amplitude of the DPOAEs: higher probability of failure in the groups with lower gestational age and (nonlinear) increase of the amplitudes with the increase of the gestational age. The findings suggest the phenomenon of maturation of the peripheral auditory system. Keywords: Hearing; Neonatal screening; Infant, premature; Hair cells, auditory; Hearing disorders; Early diagnosis; Diagnostic techniques, otological; Speech, language and hearing sciences RESUMO Objetivo: Comparar neonatos prematuros e a termo quanto à presença e amplitude das Emissões Otoacústicas Produto de Distorção (EOAPD), bem como caracterizá-los em relação aos indicadores de risco para perda auditiva. Métodos: Estudo realizado por análise das EOAPD (frequên-cias de 2000, 3000, 4000, 6000 e 8000 Hz) e dos indicadores de risco para perda auditiva. Os neonatos foram agrupados segundo a idade gestacional. Os resultados foram analisados empregando-se testes ANOVA, Kruskal-Wallis e Qui-quadrado (5%). Resultados: A amostra constituiu--se de 109 neonatos (218 orelhas), com distribuição homogênea quanto ao gênero e a classificação a termo/pré-termo. Foi observado alto risco para perda auditiva em 40,4% dos lactentes. Dos indicadores de risco para deficiência auditiva, os mais frequentes foram a permanência em incubadora e internação em UTI superiores a cinco dias. As EOAPD mostraram-se presentes em 209 orelhas (95,9%). A ausência de respostas às EOAPD foi significativamente mais recorrente nos grupos com menor idade gestacional. Verificou-se aumento das amplitudes das EOAPD de acordo com o aumento da idade gestacional, exceto para a frequência de 8000 Hz na orelha esquerda. Não foi observada diferença ent...
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