Synthesis of a chitosan nanoparticle suspension and its protective effects against enamel demineralization after an in vitro cariogenic challenge Objective: Our study aims to synthesize, characterize, and determine the effects of a ChNPs suspension on human enamel after cariogenic challenge via pH-cycling. Methodology: ChNPs were synthesized by ion gelation and characterized by Transmission Electron Microscopy (TEM) and Dynamic Light Scattering. Forty enamel blocks were divided into four groups (n=10/group): (i) ChNPs suspension; (ii) chitosan solution; (iii) 0.05% sodium fluoride (NaF) solution; and (iv) distilled water. Specimens were exposed to cariogenic challenge by cycling in demineralization solution (3 h) and then remineralized (21h) for 7 days. Before each demineralization cycle, the corresponding solutions were passively applied for 90 s. After 7 days, specimens were examined for surface roughness (Ra) and Knoop hardness (KHN) before and after the cariogenic challenge; % KHN change (variation between initial and final hardness), and surface topography by an optical profilometer. The data were analyzed by repeated-measures ANOVA, One-way ANOVA, and Tukey tests (α=0.05). Results: TEM images showed small spherical particles with diameter and zeta potential values of 79.3 nm and +47.9 mV, respectively. After the challenge, all groups showed an increase in Ra and a decrease in KHN values. Optical profilometry indicated that ChNPs-and NaF-treated specimens showed uneven roughness interspersed with smooth areas and the lowest %KHN values. Conclusion: The ChNPs suspension was successfully synthesized and minimized human enamel demineralization after a cariogenic challenge, showing an interesting potential for use as an oral formulation for caries prevention.
Introdução: A erosão dentária é caracterizada por uma perda progressiva e irreversível dos tecidos dentários mineralizados que ocorre sem envolvimento bacteriano. Acredita-se que o uso frequente de medicamentos líquidos orais, em crianças, possa desenvolver erosão dentária visto que esses medicamentos apresentam, em sua maioria, pH ácido, que pode atuar como fator predisponente ao desenvolvimento da erosão dentária. Objetivo: O presente estudo avaliou os efeitos do uso de medicamentos líquidos orais na estrutura de dentes decíduos por meio de revisão sistemática da literatura. Material e Métodos: Foi realizada pesquisa de artigos científicos, em março de 2018, nas bases de dados PubMed e Web of Science utilizando descritores específicos para a pesquisa, de modo a avaliar, descritivamente, a seguinte pergunta “Os medicamentos infantis de uso contínuo podem causar erosão na superfície de dentes decíduos?” Foram encontrados 278 artigos na base de dados Pubmed e 41 na base Web of Science, dos quais 18 artigos eram coincidentes, assim 301 títulos e resumos foram lidos e analisados. Destes, 293 foram excluídos de modo que 8 artigos foram selecionados para análise crítica. Resultados: Os medicamentos líquidos de uso contínuo, geralmente utilizados para o tratamento de condições crônicas em crianças, promovem efeito erosivo sobre a estrutura dentária, principalmente quando relacionado ao pH e acidez titulável dos medicamentos, por avaliação de estudos conduzidos “in vitro”. Conclusão: Torna-se necessária a realização de estudos clínicos para avaliação mais adequada do efeito erosivo de medicamentos infantis na superfície de dentes decíduos.
Introdução: Diversos materiais restauradores são indicados para a restauração de dentes decíduos posteriores, como amálgama, resina composta, cimento de ionômero de vidro convencional, cimento de ionômero de vidro modificado por resina e resinas compostas modificadas com poliácidos (compômeros). Entretanto, uma dúvida ainda persiste quanto ao desempenho clínico do cimento de ionômero de vidro, em decorrência de suas propriedades, para ser utilizado como material restaurador definitivo em molares decíduos. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática da literatura acerca da taxa de sobrevivência de restaurações realizadas em molares decíduos utilizando resina composta e cimento de ionômero de vidro, buscando com base em evidências científicas, responder a PICO question: “Qual material possui maior longevidade em molares decíduos: resina composta ou cimento de ionômero de vidro?”. Material e métodos: Para este fim foram realizadas buscas em duas bases de dados, PubMed e Web of Science, utilizando uma estratégia de busca previamente determinada, para selecionar artigos de acordo com critérios de inclusão e exclusão criados para esse trabalho por dois examinadores calibrados. Resultados: A seleção dos artigos foi realizada de acordo com o fluxograma do PRISMA e foi criada uma tabela para avaliação qualitativa dos artigos selecionados. Foram encontrados 398 artigos na base de dados PubMed e 375 na Web of Science, sendo 153 coincidentes em ambas. Quarenta e seis artigos foram selecionados para leitura completa, dentre eles 42 foram excluídos, e quatro artigos foram incluídos para esta revisão. Conclusão: Após leitura crítica dos mesmos pode-se concluir que a resina composta demonstrou melhor desempenho clínico, ao longo do tempo, em molares decíduos comparados ao cimento de ionômero de vidro.
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito in vitro da aplicação de partículas de quitosana carregadas com fluoreto de sódio (Quit/NaF) no esmalte dentário após desafio cariogênico com S. mutans (UA159). A suspensão de partículas de Quit/NaF foram sintetizadas por gelificação iônica e a caracterização da suspensão foi avaliada por titulação em reômetro dinâmico avaliando a viscosidade (η) e interação molecular por espectroscopia de absorção na região do infravermelho (FTIR). A estabilidade das partículas em suspensão foi avaliada por meio do ZP, Dh e pH durante um mês, com intervalo de uma semana entre as medidas. Após a obtenção da razão molar/estequiométrica do complexo NaF/Quitmonômeros pela titulação em reômetro, as suspensões de partículas de Quit/NaF com concentração de fluoreto de 0,05% e 0,2% foram preparadas pela mistura das soluções de quitosana (2 mg/mL - 0,0118 mol/L e 8,5 mg/mL- 0,0475 mol/L) e NaF (0,5 mg/mL - 0,0118 mol/L e 2 mg/mL - 0,0475 mol/L) em solução de ácido acético 1% v/v. Posteriormente foram realizados os testes de concentração inibitória mínima (CIM) e bactericida mínima (CBM) para os nove grupos foram formados: 1) Quit 0,05%; 2) NaF 0,05%; 3) Suspensão de Quit/NaF 0,05%, 4) Controle 0,05% (ácido acético); 5) Quit 0,2%; 6) NaF 0,2%; 7) Suspensão de Quit/NaF 0,2%; 8) Controle 0,2%; e 9) Digluconato de Clorexidina 0,12% (CLX) - controle positivo. O efeito na formação de biofilme sob a superfície do esmalte dentário humano foi avaliado por dureza de superfície (Knoop) e por contagem de unidades formadoras de colônia (UFC/mL). Vinte e três blocos de esmalte (4 x 4 mm) foram obtidos de terceiros molares e incluídos em resina acrílica. Nove grupos foram formados (n= 5) conforme citado anteriormente. Os dados de microdureza foram analisados por ANOVA de medidas repetidas, One Way ANOVA e Tukey (= 0,05) e os resultados de UFC/mL foram analisados por Shapiro-Wilk, Levene e ANOVA de medidas repetidas. No início da titulação a quitosana apresentou maiores valores de η. Com a adição de NaF, houve uma redução nos valores da viscosidade até a razão molar de [NaF]/ =[Quit] ≈ 0,64, que foi atribuído à neutralização da cadeia polimérica. Os espectros de FTIR mostraram interação entre Quit-NaF, evidenciando a formação de micropartículas. Os testes de estabilidade mostraram a formação de micropartículas estáveis. A CIM da suspensão de partículas de Quit/NaF a 0,05% e 0,2% foi de 0,65 mg/mL e a CBM foi 0,65 mg/mL e 1,3 mg/mL, respectivamente. A suspensão de partículas de Quit/NaF 0,2% mostrou redução de UFC/mL de S. mutans quando comparado aos compostos isolados na mesma concentração (Quit 0,2% e NaF 0,2%). Os grupos Quit/NaF em ambas as concentrações (0,05% e 0,2%) e CLX apresentaram maiores valores de dureza e menor perda de dureza após o desafio cariogênico com S. mutans. A suspensão de Quit/NaF nas concentrações de 0,05% e 0,2% apresentaram atividade antimicrobiana contra S. mutans e minimizaram a desmineralização do esmalte após desafio cariogênico, demonstrando potencial para serem utilizadas em enxaguatórios bucais no controle da cárie dentária.
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