RESUMO: Introdução: A compartimentação atrial intra-operatória foi realizada em 27 pacientes, utilizando ultra-som (US). Esta forma de energia parece ser mais efetiva na criação de linhas de lesão nos átrios, mais profundas e mais uniformes, sem causar carbonização.Casuística e Métodos: Foram operados, de março de 1999 e junho de 2000, 27 pacientes, com média de idade de 36 anos. Destes, 19 eram mulheres, 23 eram portadores de doença reumática na valva mitral (5 eram casos de reoperação), 2 apresentavam insuficiência mitral por degeneração mixomatosa, 1 era portador de cardiopatia congênita e 1 apresentava fibrilação atrial isolada.Resultados: Os tempos operatórios foram em média de 166,6 minutos para a operação, 69,2 minutos de circulação extracorpórea, 39,7 minutos de parada cardíaca pelo pinçamento da aorta, e 12,5 minutos e 14 minutos para efetuar as linhas de ablação nos átrios direito e esquerdo, respectivamente. Houve reversão ao ritmo sinusal em 24 pacientes, durante o ato operatório. Em 2 pacientes a reversão não foi obtida e 1 paciente apresentou bloqueio atrioventricular transitório, não havendo uma explicação plausível para os 2 casos de não reversão, pois os 2 pacientes foram submetidos a operação para correção da valvopatia pela primeira vez e o átrio não estava muito dilatado. Foram observadas duas recorrências e dois óbitos ocorreram por insuficiência respiratória e choque cardiogênico, no pós-operatório imediato, sem relação com a técnica. A porcentagem de sucesso foi de 81,4%, por ocasião da alta hospitalar. Todos os pacientes fizeram uso de verapamil ou amiodarona, para remodelação atrial.Conclusão: O uso do ultra-som, para criar linhas de ablação no átrio, durante a cirurgia cardíaca, é efetivo, modifica e torna mais fácil o procedimento do labirinto, causa menos dano aos tecidos, diminui o tempo de cirurgia e as possibilidades de complicações pós-operatórias. DESCRITORES: Fibrilação atrial, cirurgia. Arritmia, terapia. Procedimentos cirúrgicos cardíacos, métodos.RBCCV 44205-560 INTRODUÇÃO A fibrilação atrial crônica (FAC) é a taquiarritmia sustentada de maior ocorrência na prática médica, tendo maior prevalência na faixa dos 60 anos, aumentando cerca de 2% a cada década (1) . Entre as doenças cardíacas, que mais contribuem para sua instalação, destacam-se hipertensão arterial, miocardiopatia dilatada e doenças valvares, como as lesões por doença reumática, que acometem a população mais jovem (segunda e quarta década de vida, em média), sendo as valvas mitral e aórtica as mais envolvidas.Hoje se reconhece a importância da fibrilação atrial como fator de risco para acidente vascular cerebral (AVC). Foram desenvolvidas e validadas novas abordagens diagnósticas e terapêuticas efetivas, tais como a ablação e a modificação da condução atrioventricular, com uso do marcapasso.Técnicas de ablação atrial, com base em estudos clínicos e de ciências básicas, que elucidaram 338Brick A V, Seixas T, Portilho C, Peres A K, Vieira Jr J J, Melo Neto R, Araújo J M -Tratamento intra-operatório da fibrilação at...
The Cox Maze procedure has been used to restore the sinus rhythm in patients (pts) with chronic atrial fibrillation (CHF). Usually dissection and suture increase the operative time and postoperative complications. Hence, to avoid this we have used transoperative radiofrequency (RF) or ultrasound applications to create the lines. Since 1998, five pts. have been operated (3 females) with average age of 145.8 years. All suffered from valve disease and CAF. The peripheral leads were monitored and extracorporeal circulations initiated without cardioplegia. After opening the right atrium, the RF lesion lines were created using a modified Maze procedure. Regulation of the R-R and increase in the "F" waves, resembling an atypical atrial flutter accurred soon after. Following aortic clamping and left atrial opening the left auricle was isolated and the RF lines were done. After liberations of the aorta, the heart contracted spontaneously and retuned to sinus rhythm. After valve replacement and reduction of the left atrium, the ECG continued to record sinus rhythm. We have used ultrasound in our last two patients to procedure deeper and easier lesion lines. All pts. displayed sinus rhythm both in the early and late postoperative periods. All pts. were maintained on 120 gms/day of oral Verapamil to aid in atrial remodiling. In conclusion this technique has shortened the time necessary to accomplish the Maze procedure, reducing tissue damage and complications.
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