RESUMO O objetivo deste estudo foi identificar os fatores de risco para a mortalidade neonatal, no Município de Maringá-PR, em 2003 e 2004. Estudo transversal, com dados secundários obtidos do Sistema de Informação de Nascidos Vivos e Sistema de Informação de Mortalidade. A população foi constituída de 8.285 nascidos vivos, dos quais 56 foram a óbito. Foram realizadas análises univariadas e multivariada das variáveis neonatal, obstétrica e materna. Apresentaram associação à mortalidade neonatal as variáveis peso ao nascer, duração da gestação, Apgar no 1º e 5º minutos de vida, malformação/anomalia, tipo de parto, número de consultas de pré-natal e idade da mãe. Na análise multivariada, as variáveis que se confirmaram como fatores de risco foram duração da gestação, peso ao nascer, Apgar no 1º e 5º minutos de vida, e malformação/anomalia. Estes resultados indicam a necessidade dos profissionais de saúde ressignificarem e refletirem sobre as práticas de assistência prestadas às gestantes, parturientes e recém-nascidos durante a gestação, trabalho de parto e concepção. Palavras chave: Mortalidade neonatal; Fatores de risco; Probabilidade.
OBJETIVO: Comparar prevalência de anemia e valores de hemoglobina (Hb) em gestantes brasileiras, antes e após a fortificação das farinhas com ferro. MÉTODOS: Estudo de avaliação de painéis repetidos, desenvolvido em serviços públicos de saúde de municípios das cinco regiões brasileiras. Dados retrospectivos foram obtidos de 12.119 prontuários de gestantes distribuídas em dois grupos: antes da fortificação, com parto anterior a junho de 2004, e após a fortificação, com última menstruação após junho de 2005. Anemia foi definida como Hb < 11,0 g/dL. Valores de Hb/idade gestacional foram avaliados segundo dois referenciais da literatura. Foram utilizados teste qui-quadrado, t de Student e regressão logística, com nível de 5% de significância. RESULTADOS: Na amostra total, anemia caiu de 25% para 20% após fortificação (p < 0,001), com médias de Hb significativamente maiores no grupo "após" (p < 0,001). Observaram-se, entretanto, diferenças regionais importantes: reduções significativas nas regiões Nordeste (37% para 29%) e Norte (32% para 25%), onde as prevalências de anemia eram elevadas antes da fortificação, e reduções menores nas regiões Sudeste (18% para 15%) e Sul (7% para 6%), onde as prevalências eram baixas. Os níveis de Hb/idade gestacional de ambos os grupos se mostraram discretamente mais elevados nos primeiros meses, porém bem mais baixos após o terceiro ou quarto mês, dependendo da referência utilizada para comparação. Análise de regressão logística mostrou que grupo, região geográfica, situação conjugal, trimestre gestacional, estado nutricional inicial e gestação anterior associaram-se com anemia (p < 0,05). CONCLUSÕES: A prevalência de anemia diminuiu após a fortificação, porém continua elevada nas regiões Nordeste e Norte. Embora a fortificação possa ter tido papel nesse resultado favorável, há que se considerar a contribuição de outras políticas públicas implementadas no período estudado.
This study aimed at investigating the absenteeism disease in an Adult-ICU. The descriptive-exploratory study was carried out with 56 nurses who worked in the ICU in 2006. The frequency (fi)rate and the wasted-time percentage for the absenteeism disease were calculated. Most of the nurses are female (76.79%), between 30 and 39 years old (42.86%), and with a statutory bond (66.07%). The average of the missed workdays was higher in medium nursing workers (2.93), female (3.19), with a short-period bond (4.37), and from the night shift (6.22). The fi average of the team was 0.27 and the Wtp was 1.76%. The absenteeism disease was considered high and thus more studies are necessary in order to find its causes.
As anomalias congênitas (AC) constituem importante causa de morbimortalidade infantil. Objetivou-se caracterizar os portadores de AC residentes no município de Maringá no período de 2000 a 2007 relacionando com a idade materna. Os dados foram coletados do Sistema de Informação dos Nascidos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). Do total de nascimentos, 246 (0,8%) eram de AC sendo 100 (41%) portadores de anomalias do sistema músculoesquelético, 39 (16%) do sistema nervoso central, 33 (13%) de fendas palatinas, 23 casos (9%) de anomalias do sistema urogenital e 51 casos (21%) para as anomalias cromossômicas, digestivas, cardiovasculares, cabeça e pescoço. A idade materna foi utilizada como variável desfecho na tentativa de explicar a ocorrência da AC e as variáveis que apresentaram significância estatística em relação à idade materna foram: tipo de gravidez, estado civil, sexo masculino e Apgar no 5º minuto. Com média de 34 óbitos por ano, 70% dos casos ocorreram em crianças menores de um ano sendo a causa mais frequente o sistema cardiovascular (40%). Estudos como este fornecem instrumentos para racionalização da alocação de recursos com base em estratégias estruturadas em informações fidedignas acerca do problema. Descritores: Anomalias congênitas; Nascimento vivo; Mortalidade na infância; Enfermagem Pediátrica.
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