O albúmen sólido do coco verde é um coproduto da indústria da água de coco que possui elevada qualidade nutricional, mas é amplamente desperdiçado no Brasil. O objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade de utilização deste coproduto na produção de doces mistos de coco e abacaxi e realizar a caracterização dos mesmos. Foram elaboradas três formulações (F1 4,8% de abacaxi e de coco, F2 coco verde 50%, abacaxi 24,25% e F3 coco verde 59,7% e abacaxi 10%) e realizadas análises microbiológicas, físico-químicas e sensoriais (aceitação e intenção de compra).Os resultados revelaram que todas as formulações se apresentaram seguras para consumo humano tendo as contagens abaixo do limite de detecção (<100 Log UFC/mL) para Enterobactérias e Bolores e leveduras e a ausência de Salmonella spp. Todas as formulações se apresentaram com pH ácido, sendo a acidez maior (p <0,05) nas formulações com maior quantidade de abacaxi. Na avaliação sensorial, todas as formulações foram aceitas tendo notas acima do ponto neutro, mas a formulação F1 recebeu conceitos maiores e maior percentual de intenção de compra ao passo que a F3 obteve o maior percentual de rejeição na intenção de compra. A utilização do albúmen sólido de coco verde apresentou-se como alternativa para utilização na produção de doce de coco e abacaxi tendo resultado em produtos microbiologicamente seguros, com características físico-químicas dentro do previsto pela legislação e bem aceitos sensorialmente sendo, portanto, uma alternativa para combater o desperdício dessa matéria-prima no Brasil.
O objetivo deste trabalho foi estudar as características físicas e físico-químicas dos frutos de T. catappa L. variedades roxa e amarela bem como a composição de suas amêndoas. Os frutos foram obtidos em árvores existentes no município de João Pessoa, Paraíba e foram avaliados quanto a suas características morfológicas e testes físicos de cor, Atividade de água (Aw), pH e testes físico-químicos de acidez, umidade, cinzas, proteínas, lipídeos, carboidratos e teor de taninos. As amêndoas foram submetidas a testes físicos de Aw e pH e testes físico-químicos de acidez, umidade, cinzas, proteínas, lipídeos e carboidratos. Os resultados mostraram que as duas variedades de frutos da castanholeira possuem umidade elevada, pH ácido e baixo conteúdo de proteínas e lipídeos. Quando comparadas as duas variedades obteve-se diferença estatística significativa (p<0,05) apenas para a acidez e teor de taninos sendo a variedade amarela a que apresentou valores maiores. Na avaliação da amêndoa constatou-se que a composição da mesma apresenta maior percentual de proteínas seguido de lipídeos e carboidratos e significativo conteúdo mineral. Os frutos da T. catappa L reúnem características físicas e físico-químicas para serem utilizados no desenvolvimento de outros produtos de modo que possam se tornar mais atrativos para consumo humano já que não são consumidos de forma direta. As amêndoas possuem composição semelhante a outras castanhas amplamente consumidas no país se apresentando como alternativas para consumo direto na alimentação.
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