A partir da construção histórica local, o presente artigo analisa o início de Maringá dando ênfase aos princípios norteadores e às ações estatais sobre a habitação popular durante a estruturação do território urbano. Buscou-se estabelecer, a partir da pesquisa historiográfica, um discurso que permeasse a trajetória das ações estatais, dos agentes envolvidos, dos discursos, dos conflitos, das orientações das legislações urbanísticas e os resultados no território urbano de Maringá de 1947 até 1964. Os princípios que nortearam o plano inicial de Jorge Macedo e, posteriormente, as ações do poder público municipal formalizaram uma gênese excludente na estrutura urbana, com iniciativas desconexas a uma política pública habitacional que apenas responderam às pressões imobiliárias e ao ideário de cidade bela, moderna e ausente de “mazelas”. A historiografia oficial do início de Maringá pouco expõe a realidade da população de baixa renda, entretanto, desde de sua origem, a cidade transbordava-se em problemas sociais e desenvolvia-se com a presença diversos núcleos precários e de extrema pobreza, sistematicamente ignorados pela história urbana.
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