Considerando todas as amostras avaliadas, foram no total 13.421 isolados de fungos filamentosos, sendo que as espécies mais incidentes foram Aspergillus flavus, Aspergillus nomius, Penicillium citrinum, Aspergillus tamarii, Syncephalastrum racemosum e Penicillium sp. Dentre as espécies encontradas, 450 isolados de Aspergillus nomius e 9 de Aspergillus parasiticus foram identificados e 100% apresentaram capacidade de produção de aflatoxinas AFB 1 , AFB 2 , AFG 1 , AFG 2 . Dos de 703 isolados de Aspergillus flavus, 63,5% apresentaram a capacidade de produzir aflatoxinas AFB 1 e AFB 2. A média de contaminação por aflatoxinas totais obtida foi de 7,17 µg/kg (ND-104,2 µg/kg), 1,13µg/kg (ND-7,44µg/kg) e 0,47 µg/kg (ND-0,2 µg/kg) para as amostras dos Estados do Pará, Amazonas e de São Paulo, respectivamente. Das 143 amostras coletadas, apenas 5 amostras excederam o limite máximo de aflatoxinas totais estabelecido pela União Européia e pela ANVISA (10,0g/kg para castanhas do Brasil sem casca destinadas ao consumo direto para humanos).Palavras chave: aflatoxinas, castanha do Brasil, Aspergillus section flavi, Aspergillus nomius, Aspergillus flavus.