ARTIGO DE REVISÃO O processo de trabalho do enfermeiro gerontólogo: uma revisão integrativa de literaturaThe work process of gerontology nurses: an integrative literature review El proceso de trabajo de las enfermeras de gerontología: una revisión integradora de la literatura ResumoObjetivou-se analisar a produção científica nacional e internacional sobre o processo de trabalho do enfermeiro gerontólogo. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, sedimentado em revisão integrativa de literatura, onde foram aplicadas as seis etapas inerentes a este método. O levantamento de dados foi realizado em maio de 2021 na biblioteca da Scientific Electronic Library Online e nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Biblioteca de Dados de Enfermagem na Biblioteca Virtual de Saúde a partir da associação dos descritores. Foram encontrados na busca 13 artigos selecionados para esta revisão. Foi evidenciado que há um déficit de enfermeiros especializados em gerontologia, o que fragiliza o trabalho do enfermeiro e a qualidade do atendimento ao idoso e a sua família. Portanto, o enfermeiro precisa estar capacitado em práticas seguras de saúde no atendimento ao idoso, pois as particularidades inerentes ao envelhecimento não podem ser descartadas no processo de cuidado.
O presente estudo teve como objetivo analisar a percepção dos acadêmicos de Fisioterapia sobre o envelhecimento. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, realizada com 23 acadêmicos de Fisioterapia num Centro Universitário no município de Niterói, RJ, Brasil. Realizou-se uma entrevista semiestruturada, aplicou-se a técnica de análise de conteúdo, segundo Bardin. A coleta de dados foi realizada entre os meses de outubro e dezembro de 2019. Os resultados traduzem a importância da promoção do conhecimento dos acadêmicos de Fisioterapia em relação ao envelhecimento no processo de formação pois foi evidenciado que existem aspectos positivos e negativos sobre aspectos práticos do envelhecimento e déficit de conhecimento sobre a propensão a desiquilíbrios, quedas e lesões; a prática de exercícios ajudando a melhorar as funções cognitivas e condições clínicas gerais; o idoso não precisa se sentir isolado ou à margem da sociedade, mas parte importante na construção. E conclui-se que há necessidade de promover uma saúde baseada nos aspectos de bem-estar da pessoa idosa, e contribuindo no conhecimento de graduandos de Fisioterapia, para garantir um cuidado respeitoso e de qualidade quando em sua atuação profissional.
Introdução: A partir do século XXI, a pandemia da aids ganhou visibilidade com novos sujeitos de estudo — os indivíduos com 50 anos ou mais. A necessidade de estudos com esses sujeitos envolve a melhoria da qualidade de vida, aumento da sobrevida pelo sucesso com os antirretrovirais e eficácia de estratégias para enfrentamento de impotência sexual. Objetivo: A partir disso, tem-se como objetivo deste estudo caracterizar o perfil clínico e epidemiológico dos indivíduos idosos com vírus da imunodeficiência humana/ aids que fizeram acompanhamento no ambulatório do Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias do hospital universitário. Métodos: Tratou-se de um estudo epidemiológico descritivo, inferencial e retrospectivo a partir dos registros de idosos com vírus da imunodeficiência humana/aids acompanhados no ambulatório em Niterói (RJ). Resultados: Os resultados do estudo apontaram uma expressa proximidade entre o número de homens 54 (53%) e mulheres 48 (47%) infectados pelo vírus da imunodeficiência humana, predominância de homens solteiros/separados, 40 (74%), e mulheres viúvas, 16 (33%). Na orientação sexual foi observada a prevalência de heterossexuais e homossexuais masculinos e, entre as mulheres, a heterossexualidade. Em referência aos casos de vírus da imunodeficiência humana na família, houve diferença significativa entre os sexos (qui- -quadrado, p=0.0184), pois as mulheres apresentaram um número expressivo de maridos/companheiros infectados–17 (35%). As coinfecções/doenças oportunistas têm sido a causa de internação desses idosos, pois muitas vezes descobrem a soropositividade para o vírus da imunodeficiência humana, já manifestando a aids. As causas mais prevalentes de internação, no sexo masculino e feminino, foram por pneumocistose, tuberculose pulmonar, neurotoxoplasmose e pneumonia bacteriana. Conclusão: O envelhecimento populacional é um fato e, somado à vulnerabilidade dos idosos a infecções sexualmente transmissíveis, leva ao profissional de saúde a responsabilidade de planejamento de ações que visam à disseminação de informação voltada à educação sexual desse público, pois estão sexualmente ativos e necessitam postularem-se preventivamente para redução da infecção e transmissibilidade.
Introdução: Com a terapia antirretroviral, houve o declínio das taxas de mortalidade e doenças relacionadas ao vírus da imunodeficiência humana/aids, proporcionando longevidade, modificando o perfil epidemiológico expandindo seu público de acometidos e qualidade de vida. Objetivo: A partir disso, têm-se como objetivos deste estudo identificar os fatores que influenciam a qualidade de vida de idosos com o vírus da imunodeficiência humana e discutir as formas de enfrentamento dos fatores que afetam a qualidade de vida. Métodos: Tratou-se de uma revisão integrativa de literatura, utilizando a estratégia PICO (acrônimo para paciente, intervenção, comparação e desfecho), cuja busca, realizada na Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde, US National Library of Medicine e Cumulative Index to Nursing Allied Health Literature, ocorreu nos dias 21 e 22 de novembro de 2017, como estado da arte do projeto de tese de doutorado. Resultados: Nos resultados, foram encontrados 24.122 artigos, dos quais 13 foram selecionados para análise, emergindo duas categorias: fatores que influenciam a qualidade de vida de idosos com o vírus da imunodeficiência humana e formas de enfrentamento dos fatores que afetam a qualidade de vida desses idosos. Os fatores que influenciam a qualidade de vida de idosos com vírus da imunodeficiência humana/aids, com base nos estudos levantados, são a idade, a independência, as preocupações com o sigilo de sua condição diagnóstica, a sintomatologia, o desenvolvimento das atividades sexuais, a preocupação financeira, as comorbidades, a rejeição, a autoimagem negativa, a autodepreciação e a depressão. Conclusão: As formas de enfrentamento aos fatores que afetam a qualidade de vida dos idosos com vírus da imunodeficiência humana/aids são o incentivo à prática de atividade física, o uso correto da terapia antirretroviral, a abordagem das doenças crônicas e oportunistas, a avaliação dos determinantes sociais da saúde e o aperfeiçoamento da assistência profissional por meio da educação continuada e permanente.
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