Objective: To compare Brazilian and international criteria for assessing the nutritional status of schoolchildren.Methods: This was a cross-sectional study that enrolled 160 schoolchildren from a public school in the city of Rio de Janeiro, 91 boys and 69 girls, aged 7 to 9 full years. Body mass index (BMI) for sex and age was used to diagnose underweight, healthy weight and overweight, according to Cole et al., Conde & Monteiro and the World Health Organization (WHO) criteria. Student's t test, the chi-square test, the Kendall concordance test and the chi-square testfor tendencies were used to analyze the data; graphs were plotted demonstrating BMI by age, according to the nutritional diagnosis at each set of criteria.Results: Mean BMI did not differ by sex (t = 0.2845, p = 0.7789). According to the first two sets of criteria, none of the children were underweight, whereas, according to the WHO criteria, one of the boys was underweight. The Kendall test did not demonstrate any significant difference between the three sets of criteria (coefficient of concordance for boys was W < 0.0004 and for girls it was W < 0.0008, with p = 1.00). There was a greater proportion of assessments that did not agree among the boys, at 15.13%, while for the girls this figure was 13.04%. A significant tendency was observed for the difference between the criteria to increase with age among the boys (chi-square for tendencies = 6.552, p = 0.0105), which was evident on the graph and was independent of nutritional status. Conclusions:The criteria used here converged on the same result, without discrepancies between them or advantages for either. Nevertheless, among the boys there was a significant tendency for the diagnoses to differentiate and BMI to increase with age, which is a warning to take care when choosing among criteria.J Pediatr (Rio J). 2008;84(6):550-555: Nutritional assessment, nutritional status, diagnostic methods, body mass index, children.
ResumoObjetivo: Comparar critério nacional e internacional para avaliação do estado nutricional de escolares.Métodos: Estudo transversal incluindo 160 crianças, 91 meninos e 69 meninas, de 7 a 9 anos completos, alunos de escola pública da cidade do Rio de Janeiro. Utilizou-se o índice de massa corporal (IMC) por gênero e idade para diagnosticar baixo peso, peso adequado e excesso de peso, empregando-se critérios propostos por Cole et al., Conde & Monteiro e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).Foram aplicados teste t de Student, qui-quadrado, concordância de Kendall, qui-quadrado de tendência e gráficos demonstrando a evolução do IMC, segundo diagnóstico nutricional obtido com cada critério.Resultados: As médias de IMC não diferiram entre sexos (t = 0,2845 e p = 0,7789). Segundo critérios propostos por autores, não houve baixo peso, enquanto que para os critérios da OMS, ocorreu um caso de baixo peso entre meninos. O teste de Kendall não demonstrou diferença significativa entre os três critérios (coeficiente de concordância: meninos = W < 0,0004, meninas = W < 0,0008 e p = 1,00). As discordâncias na avaliação predominaram entre meninos, atingindo 15,13%, sendo 13,04% para meninas. Observou-se significativa tendência crescente de diferenciação dos critérios com a idade dos meninos (qui-quadrado de tendência = 6,552 e p = 0,0105), evidenciada no gráfico e independente do estado nutricional. Conclusões:Os critérios utilizados convergem para o mesmo resultado, não havendo discrepâncias ou vantagens entre eles.Entretanto, para meninos, houve significativa tendência de diferenciação nos diagnósticos e evolução do IMC por idade, alertando para cuidado na opção dos diferentes critérios.J Pediatr (Rio J). 2008;84(6):550-555: Avaliação nutricional, estado nutricional, métodos de diagnóstico, índice de massa corporal, crianças. AbstractObjective: To compare Brazilian and international criteria for assessing the nutritional status of schoolchildren.Methods: This was a cross-sectional study that enrolled 160 schoolchildren from a public school in the city of Rio de Janeiro, 91 boys and 69 girls, aged 7 to 9 full years. Body mass index (BMI) for According to the first two sets of criteria, none of the children were underweight, whereas, according to the WHO criteria, one of the boys was underweight. The Kendall test did not demonstrate any significant difference between the three sets of criteria (coefficient of concordance for boys was W < 0.0004 and for girls it was W < 0.0008, with p = 1.00). There was a greater proportion of assessments that did not agree among the boys, at 15.13%, while for the girls this figure was 13.04%. A significant tendency was observed for the difference between the criteria to increase with age among the boys (chi-square for tendencies = 6.552, p = 0.0105), which was evident on the graph and was independent of nutritional status. Conclusions:The criteria used here converged on the same result, without discrepancies between them or advantages for either. Nevertheless, among the boys there wa...
Objective: To assess the performance of central obesity indicators by correlation and agreement considering the body mass index in the nutritional assessment of adolescents according to sex and age. Methods: Cross-sectional census study with 635 adolescents, aged 10-19 years (342 males and 293 females), studying in a public school in Rio de Janeiro, Brazil. Study variables were body mass index (BMI), waist and abdominal circumference, waist-to-hip ratio, waist-to-height ratio, nutritional status, sex and age. Univariate and multivariate analyses adjusted by stratification were developed. Results: Waist and abdominal circumferences and BMI were positively and significantly correlated to sex, age group and nutritional status (p < 0.05). For the waist-to-hip ratio, co-relation variation was also influenced by age (p < 0.05). Waist and abdominal circumferences depended on BMI values in all groups (R 2 = 0.66-0.80, positive β), which did not occur in waistto-hip ratio and waist-to-height ratio. Only the waist circumference showed moderate agreement with BMI (Kappa: 0.41-0.57) in all groups, while for the remaining indicators this agreement ranged from poor to moderate. Conclusions: Among the central obesity indicators analyzed, waist and abdominal circumferences showed the best performances, but waist circumference was the most adequate to be used in addition to BMI in the nutritional assessment of adolescents. Correlação e concordância entre indicadores de obesidade central e índice de massa corporal em adolescentes Chiara, V.L. et al. c C. abdominal: ≤14 and ≤13: t=1.81;p(bilateral)=0.07 ns ; ≥15 and ≥14: t=3.86; p(bilateral)<0.01 sig dRazão cintura/quadril: ≤14 e ≤13: U=6097,00; p<0,01 sig ; ≥15 e ≥14: U=2197,00; p<0,01 sig d waist-to-hip ratio: ≤14 and ≤13: U=6097.00; p<0.01 sig ; ≥15 and ≥14: U=2197.00; p<0.01 sig e Razão cintura/altura: ≤14 e ≤13: U=9141,50; p<0,01 sig ; ≥15 e ≥14: U=10978,00; p<0,01 sig e waist-to-height ratio: ≤14 and ≤13: U=9141.50; p<0.01 sig ; ≥15 and ≥14: U=10978.00; p<0.01 sig 2009; 12(3): 368-77 Correlação e concordância entre indicadores de obesidade central e índice de massa corporal em adolescentes Chiara, V.L. et al. Rev Bras Epidemiol 2009; 12(3): 368-77Correlação e concordância entre indicadores de obesidade central e índice de massa corporal em adolescentes Chiara, V.L. et al.
O presente artigo descreve o trabalho de campo vivenciado dentro do Programa de treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do SUS – EpiSUS, o qual consiste em uma estratégia de educação permanente, com a finalidade de implantar no Brasil treinamentos em epidemiologia de campo, focado na prática dos serviços de saúde, resultando no aprimoramento dos trabalhadores da saúde e consequentemente no fortalecimento da capacidade de respostas das unidades de saúde nas ações de controle das doenças e agravos à saúde da população. O trabalho teve como objetivo relatar a experiência de descrição das etapas do ciclo da vigilância no contexto das vivências de campo do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos serviços do SUS. Trata-se de estudo descritivo, tendo como instrumento de coleta um formulário para entrevistar os integrantes da equipe de saúde da família localizada no Distrito Sanitário da Boca do Rio, na cidade de Salvador – Bahia, no período de agosto a outubro de 2018. Para a análise dos dados foram utilizadas a Matriz Swot e o Diagrama de Ishikawa. Conseguiu-se identificar os pontos fortes e fracos intrínsecos da unidade de saúde da família, bem como as ameaças e oportunidades que dependem de outras instâncias administrativas da saúde ou de instituições de outros setores para o funcionamento do ciclo da vigilância. Posteriormente, estratificou-se as possíveis causas de impedimento na operacionalização satisfatória do ciclo da vigilância epidemiológica, utilizando com parâmetro o déficit/ausência no monitoramento das doenças diarreicas agudas e por fim, classificou-se as circunstâncias de acordo com o grau de controle dos membros da equipe de saúde da família. Apesar das unidades de saúde da rede básica serem os espaços privilegiados para o desenvolvimento das ações de vigilância, observa-se nesse trabalho de campo que a sistematização dos dados epidemiológicos que deveriam ser interpretados e atualizados rotineiramente pela equipe de saúde, ainda são ações realizadas por técnicos de outras instância, seja por profissionais da vigilância epidemiológica do Distrito Sanitário ou da Diretoria de Vigilância à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador. Sendo, portanto, necessário investir em capacitações para superação das dificuldades encontradas, nesse sentido foi realizada uma roda de conversa com a equipe da unidade de saúde da família para devolutiva do trabalho, a fim de promover reflexão sobre as fases do ciclo de vigilância em saúde, bem como, apresentar recomendações para melhoria de qualidade das ações do mesmo.
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