A apicultura é uma atividade capaz de causar impactos positivos nos aspectos social, ambiental e econômico. No Nordeste brasileiro é desenvolvida principalmente pela agricultura familiar, contribuindo para a renda das famílias e a permanência da população no campo, além de preservar o bioma caatinga. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi avaliar o impacto da apicultura entre agricultores familiares do sertão de Alagoas. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com agricultores familiares. A produção de mel iniciou com o Projeto Arajuba, desenvolvido pelo MST e proporcionou suporte para o desenvolvimento de ações, como o início da produção, fornecimento de caixas, insumos, materiais e assistência técnica, além da formação e apoio à comercialização. A maioria dos agricultores entrevistados tem na produção de mel sua principal fonte de renda, principalmente pela limitação no acesso à água que restringe os plantios a estação chuvosa e tem o objetivo de autoconsumo e venda do excedente, associada a criação de pequenos animais. A renda é variável entre os entrevistados e é relacionada ao maior número de colmeias existentes. A falta de acesso às políticas públicas, em especial assistência técnica e crédito limitam o desenvolvimento e ampliação da atividade, bem como a adoção de novas tecnologias e inserção de novos agricultores, consolidando a atividade na região e promovendo o desenvolvimento rural, aliado a conservação do bioma. Mesmo com as limitações observadas, a apicultura mostra-se capaz de proporcionar renda para agricultura familiar e a inserção dos jovens.
Objetivou-se avaliar a influência da restrição alimentar na capacidade antioxidante e atividade de colinesterases em formas jovens do curimatã-pacu. Utilizou-se 140 peixes, com 2,85±0,04g, distribuídos em 20 caixas em sistema de recirculação, inteiramente ao acaso, com quatro tratamentos e cinco repetições, durante 64 dias. Os tratamentos foram: T1 – alimentação ininterrupta (7A:0R), T2 – alimentação seis dias e um dia de jejum (6A:1R), T3 – alimentação cinco dias e dois dias de restrição (5A:2R) e T4 – alimentação quatro dias e três dias de privação (4A:3R). A alimentação foi oferecida três vezes ao dia (08:00, 12:00 e 16:00h) com ração comercial. Analisou-se capacidade antioxidante da superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa S-transferase (GST), a peroxidação lipídica por meio dos níveis de malondialdeido (MDA) e a atividade de acetilcolinesterase (AChE) e butirilcolinesterase (BuChE). Os resultados foram submetidos a análise de variância e teste de Tukey a 5%. A SOD hepática foi maior nos grupos sob restrição, mas não afetou o sistema antioxidante, indicando pouca interferência do jejum. A BuChE revelou maior atividade no cérebro e músculo em 7A:0R. A restrição alimentar em Prochilodus argenteus não afetou a capacidade do sistema antioxidante e atividade das colinesterases, podendo ser aplicada sem interferir em aspectos fisiológicos importantes.
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