Este trabajo presenta la tecnología biofloc para el cultivo de peces y crustáceos en ambientes tropicales. Se muestran, a través de diversos estudios los beneficios del uso del biofloc, con la presentación de conceptos sobre lo que es biofloc y sus constituyentes biológicos y nutricionales, la explicación sobre la importancia del uso y establecimiento de la relación carbono-nitrógeno y las diferentes herramientas para aireación del agua. Así, se busca sumar experiencias, datos y trabajos académicos con la proposición de metodologías eficientes para que el uso de la tecnología biofloc permita el aumento de la densidad y productividad en los cultivos. El uso de la tecnología biofloc es altamente significativa para la eficiencia y gestión de las fincas productoras de pescado, contribuyendo a: 1) disminución de los impactos sobre los ambientes por la reducción del consumo del agua y el mejor aprovechamiento de los nutrientes; 2) reducción de costos de alimento; 3) menor cantidad de efluentes; 4) mejor aprovechamiento de los recursos hídricos y suelo; 5) mayor productividad, ganancia y control de los animales bajo situaciones de cultivo.

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RESUMO O objetivo deste trabalho foi usar o resíduo de macaxeira e da banana como fontes de carbono na criação de tambaqui (Colossoma macropomum) em sistema BFT. Em um delineamento inteiramente casualizado, 72 juvenis de tambaqui foram distribuídos homogeneamente em 12 unidades experimentais e submetidos a quatro diferentes tratamentos em triplicata: T1 (Controle) = água clara por meio de sistema de recirculação; (T2) = açúcar cristal refinado (BFTa); (T3) = resíduo de banana (BFTb); T4 = resíduo de macaxeira (BFTm). Durante 30 dias, os peixes foram alimentados duas vezes ao dia (08:00 e 17:00) à 7% do total da biomassa calculada, com ração comercial contendo 42% de PB. Ao final do período experimental foi possível afirmar que dos parâmetros de qualidade da água analisados, amônia total e nitrito apresentaram diferença estatística significativa entre os tratamentos (p < 0,05), sendo maiores os níveis obtidos juntos aos tratamentos Controle e BFTb. No entanto, em relação ao desempenho zootécnico, os tratamentos propostos neste experimento não foram capazes de influenciar o crescimento dos animais (p > 0,05). Dentre as fontes de carbono alternativas utilizadas neste experimento, o resíduo da macaxeira foi o único que se mostrou apto para a sua utilização em unidades produtivas destinadas a criação do tambaqui em sistema BFT.

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O manejo pesqueiro desenvolvido na Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá foi adotado em Santo Antônio do Iça como inciativa da Secretaria Executiva de Pesca e Aquicultura da Secretaria de Estado de Produção Rural do estado do Amazonas, para estimular a vocação produtiva do município na explotação de recursos pesqueiros e aproveitar sua posição estratégica na região de tríplice fronteira entre Peru, Colômbia e Brasil, onde o comércio de pescado é marcante. Os dados do monitoramento da pesca e comercialização foram coletados nos anos de 2012, 2013 e 2014. Nas análises, foram empregadas técnicas de estatística descritiva, proposição de modelos para descrever a relação peso-comprimento do pirarucu (Arapaima gigas) e tambaqui (Colossoma macropomum), regressão linear simples para descrever o aumento no quantitativo de pirarucu a cada ano, a determinação do faturamento a partir do produto entre quantidade (kg) e preço (R$) de comercialização para cada espécie e a renda gerada a partir da divisão do faturamento entre os pescadores envolvidos no manejo. Foram georreferenciadas 25 comunidades e 142 lagos com potencial para o manejo; porém, só foram utilizados nove em decorrência de fatores ambientais e logísticos que limitaram as capturas. O aumento no quantitativo e na densidade do pirarucu foi observado em todos os ambientes monitorados, assim como do comprimento médio total e peso médio total dos indivíduos capturados. O estudo dos estádios gonadais do pirarucu permitiu observar que os indivíduos maiores e mais pesados tendem a estar nas três últimas fases dos estádios gonadais durante o período de despesca. As capturas de pirarucu totalizaram 50.336kg em 2012, 34.657kg em 2013 e 46.800kg em 2014; e de tambaqui, 1.882kg em 2013 e 2.542kg em 2014. No ano de 2014 foram produzidos 390kg de aruanã (Osteoglossum bicirrhosum), 119kg de surubim (Pseudoplatystoma spp.), 4.008kg de pirapitinga (Piaractus brachypomus) e 9.450kg de jaraqui (Semaprochilodus spp.). A comercialização da produção nos três anos de manejo resultou em um faturamento total estimado em R$607.667,50, beneficiando 85 pescadores e 763 familiares. Esses resultados demonstram a eficiência do manejo na conservação do recurso pesqueiro.