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Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide (SAF), doença autoimune caracterizada pela ocorrência de eventos trombóticos em qualquer leito vascular e de eventos gestacionais. Este trabalho tem o objetivo de identificar as principais complicações obstétricas em gestantes portadoras da SAF, a partir da análise de produções científicas. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, de abordagem qualitativa, com utilização dos DeCS: gravidez, aborto, trombose. Foram utilizadas as bases de dados Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), no mês de outubro de 2021, por meio dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “gravidez”, “aborto” e “trombose”, com utilização do termo booleano AND nas buscas. Foram encontrados 249 artigos, e através dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 4 artigos para análise. Os resultados mostraram que a SAF é tratada como uma imunodeficiência e dentre as principais complicações na gravidez estão: morte fetal, abortos recorrentes nos primeiros meses devido a insuficiência placentária, trombose venosa profunda (TVP) em membros inferiores, e tromboembolismo pulmonar (TEP). Pode ter como desfecho o óbito materno. Para isso, é de extrema importância que quaisquer sinais de sangramento e abortamento que aconteçam, a gestante deve procurar assistência médica especializada para condução do problema. A atenção básica tem o papel de instruir essas mulheres para realização dos exames laboratoriais, como também se faz presente na oferta do pré-natal e do acompanhamento obstétrico de qualidade.

O objetivo deste estudo foi analisar os fatores intervenientes experienciados pela população de refugiados no acolhimento ofertado pelo serviço público de saúde. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, em que foi efetuada uma pesquisa eletrônica no Portal de Periódicos CAPES, fazendo o entrecruzamento dos descritores: Refugiados, Direito à Saúde e Assistência à saúde. Após as buscas, encontrou-se 2 611 textos, que com a leitura na íntegra selecionou-se 18 para a amostra final. Foi possível demonstrar as barreiras vivenciadas nos centros de saúde, incluindo a falta de informações sobre os sistemas de saúde, dificuldade na comunicação e compreensão do idioma, divergências culturais, questões legais e de proteção, além da falta de recursos financeiros. Priorizou-se esse campo de investigação, pelo fato de existirem dificuldades e lacunas no conhecimento sobre o acesso à saúde dos refugiados, bem como pelos desafios para a adesão de medidas capazes de garantir uma assistência qualificada.

A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), provocada pela Treponema pallidum, cuja transmissão se dá pelo contato sexual, como também de forma vertical, na gestação, da mãe para o feto. O objetivo deste trabalho é identificar, na literatura científica, os principais fatores de risco para transmissão de sífilis na gestação. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, para a qual foi utilizada a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) para busca, mediante os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Gestação”, “IST” e “Sífilis”. Foram encontrados 401 artigos, dos quais, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram extraídos 73 estudos, destes, 12 compuseram os artigos para embasar esta pesquisa. Os resultados apontam que as mulheres mais suscetíveis ao contágio da sífilis são aquelas em maior situação de vulnerabilidade socioeconômica, que não fazem o pré-natal e tratamento adequado. Parceiros não tratados ou situações conjugais instáveis também aumentam o risco para infecção e/ou transmissão para o feto. Com isso, uma vez que a sífilis é um problema de saúde pública, se torna importante a participação da atenção primária no mapeamento das gestantes em situação de vulnerabilidade, bem como na distribuição de preservativos e na disponibilização de testes rápidos para que haja um diagnóstico e uma intervenção precocemente. Além de ações educativas em saúde para uma melhor conscientização das populações em risco.