Em um mundo com tantas crises, inclusive alimentar e ambiental, para as quais a Agroecologia aponta saídas, a chegada da pandemia da Covid-19 aumenta o desafio das redes de produção e abastecimento de alimentos. Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo relatar o desenvolvimento de duas estratégias de comercialização de alimentos da agricultura familiar agroecológica, durante o período de pandemia, no município de Gravatá, Pernambuco. O trabalho está ancorado na ação extensionista, no âmbito do projeto “Amaterra: se apropriando da agroecologia e semeando novos tempos”, e utiliza-se de metodologias participativas como norteadoras da ferramenta utilizada, sendo elas: o passeio transversal na propriedade e as entrevistas semiestruturadas. As famílias agricultoras demonstraram aspectos positivos e desafiantes em relação às feiras agroecológicas, bem como as alternativas criadas e aperfeiçoadas por elas, em meio à pandemia, como a comercialização na própria comunidade rural na modalidade porta a porta, e na adesão de um sistema de integração entre famílias produtoras e consumidoras chamado de Comunidade que Sustenta a Agricultura.
IntroduçãoA sanhaçu é uma empresa familiar situada em uma propriedade rural da cidade de Chã Grande -PE, que tem 10 hectares de plantação de cana-de-açúcar, para produção de derivados e que busca além de geração de renda, realizar práticas de conservação do meio ambiente. Assim todas as etapas de processamento dos derivados da cana de açúcar são realizadas de forma que não haja tanto impacto ao meio ambiente. E como em tudo que se faz se produz resíduos, a Sanhaçu reaproveita esses resíduos e dar a eles um destino correto sem causar dano a natureza. Relato de ExperiênciaA sanhaçu produz cana de açúcar orgânica, variedade é a RB 86 7515, em seu próprio canavial, e a sua produtividade media é de 42 toneladas por hectare. Essa cana é utilizada para produção de cachaça que é o "carro chefe" da casa, rapadura, açúcar mascavo e mel de engenho. Os resíduos gerados pela empresa são: bagaço da cana, cabeça e calda (parte da destilação da cachaça),vinhoto (parte final da destilação), cinza e a borra que é retirada da produção de rapadura, açúcar e mel.O bagaço maior parte desse resíduo (400Kg em cada tonelada de cana) é usado como biocombustível para ser queimado na caldeira (instrumento que gera vapor para cozinhar e destilar os derivados da cana), cerca de 80% desse bagaço é queimado e os outros 20% é usado para fazer uma compostagem orgânica junto com outros materiais orgânicos encontrados na propriedade. A cabeça e calda que corresponde a 20% do volume de produção e são de péssima qualidade e, por isso, não são utilizadas para o consumo humano, são redestiladas e transformadas em etanol. A cinza proveniente da queima do bagaço é rica em potássio e vai junto com o bagaço de cana para a compostagem. A borra é utilizada na alimentação de suínos. O vinhoto que além de fornecer agua e nutrientes é muito rico em potássio, é também utilizado no sistema de fertirrigação do composto.
A educação, uma das necessidades básicas da humanidade, ainda é negada a determinados seguimentos da sociedade (Camolesi, 2004). Dentre esses seguimentos estão os mais de 12 milhões de homens, mulheres e crianças brasileiras com deficiência (IBGE, 2015). Afim de prover condições de acesso aos direitos fundamentais a esse público, no Brasil foram criadas leis, políticas e programas, muitos deles específicos a determinadas deficiências. A trajetória do ensino agrícola no Brasil inicia em 1907, a partir da criação da Escola Superior de Agricultura em Socorro em Jaboatão dos Guararapes no estado de Pernambuco. Ao longo dos anos foram criados os centros de educação superior, médio ou teórico prático, escolas especiais de agricultura, escolas domésticas agrícolas e cursos conexos com o ensino agrícola (LIMA, 2014). No período da ditatura, o ensino agrícola passar a ter uma dimensão tecnicista, o processo educativo é compreendido como instrumento de capacitação para inserção do povo do campo na lógica da revolução verde (SILVA, 2006). As escolas agrícolas atuais, ainda em constantes transformações e continua busca por uma educação dialógica e inclusiva, são fruto desse processo. Hoje, dentro de um contexto que não deve permitir mais a confusão entre educação, no seu sentido mais amplo, e treinamento para o mercado, existem instituições responsáveis pelo Ensino Agrícola, a exemplo do IFPE, guiadas por princípios democráticos, que asseguram condições de permanência e sucesso escolar, bem como justiça social, educação e trabalho: inclusão, diversidade e igualdade (IFPE, 2017). É usufruindo desse direito historicamente constituído que estudantes surdos
Um conceito simples aproxima a palavra intercâmbio de troca, permuta. Num sentido amplo, o intercâmbio pode ser entendido como forma de trocar informações,
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