ResumoO objetivo deste artigo é analisar como a política externa brasileira vem se transformando desde a "guinada à direita" do seu governo. Apesar de a direita ter retornado ao Palácio do Planalto em 2016, após o impeachment da presidente Dilma Rousseff, a "guinada à direita" da política externa brasileira se aprofundou ainda mais com a vitória de Jair Bolsonaro na corrida presidencial e, sobretudo, depois de sua posse. O contraste entre a política externa petista e a bolsonarista é enorme. Com base em informações largamente noticiadas pela imprensa, este texto identificou alguns rumos da política externa bolsonarista e discutiu como elas redefinem (e/ou redefinirão) o papel do Brasil, especialmente no que se refere à integração regional, ao arco de alianças, ao multilateralismo e aos seus esforços para se consolidar como uma liderança entre os países do Sul.Palavras-chave: bolsonarismo; diplomacia brasileira; guinada à direita; política externa.
AbstractThe aim of this article is to analyse how the Brazilian foreign policy has been transformed since the "right turn" of the Brazilian government. Although the right returned to the "Palácio do Planalto" in 2016, after the impeachment of the President Dilma Rousseff, the "right turn" of Brazilian foreign policy intensified even more after the victory of Jair Bolsonaro in the presidential race and mainly after his inauguration. The contrast between PT's and bolsonarist's foreign policy is enormous. Based on information widely reported by the press, this text identified some directions of the bolsonarist's foreign policy and discussed how they redefine (or are going to redefine) the role of Brazil, primarily referring to the regional integration, the alliances, the multilateralism and the efforts to consolidate itself as the leader among the countries of the South.
Geógrafa, mestre e doutora em Geografia pela USP, com pós-doutorado em Educação pela Unicamp e professora do Departamento de Geografia da UFES, Gisele Girardi é uma importante referência para a Geografia e cartografia escolar. Com mais de duas décadas de experiência no magistério do ensino superior, a professora participou da formulação da primeira e segunda versões da BNCC, sendo também autora de muitos artigos, além de livros, atlas e outras produções bibliográficas. Na entrevista discutiu-se desde a cartografia ensinada nas licenciaturas de Geografia até, com mais profundidade, a cartografia ensinada nas escolas. A professora abordou importantes temas da Geografia escolar, entre os quais: o currículo na escola básica; as possibilidades do uso da cartografia social no contexto escolar; e o papel das geotecnologias nas aulas de Geografia. Através de suas respostas, a professora Gisele Girardi revelou o acúmulo de leituras, experiências e reflexões sobre as Ciências, a Geografia, a Cartografia e, mais especificamente, sobre a cartografia escolar. O tom professoral transformou a entrevista numa verdadeira aula. Suas provocações convidam os professores e professoras de Geografia a refletirem sobre a própria prática e aos educadores e educadoras, de modo geral, a repensarem a escola.
Este artigo aborda algumas possibilidades pedagógicas de discutir o tema terrorismo nas aulas de geografia. Por ser um tema que aparece constantemente na mídia e no cinema, os alunos acessam muitas informações sobre o assunto. Cabe à escola transformar estas informações em conhecimentos, através de uma abordagem crítica do mesmo. Fazendo uso de diferentes linguagens, as aulas de geografia podem contribuir significativamente para tal. Neste sentido, o cinema se torna uma interessante ferramenta nas aulas de geografia para abordar as diferentes dimensões terrorismo. Em nome do Pai, Um filme falado e Paradise Now são três filmes que, cada um ao seu modo, podem contribuir para a discussão do tema durante as aulas de geografia.
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