ResumoO programa "Minha Casa Minha Vida" (PMCMV) constitui a mais importante iniciativa para redução do de icit habitacional brasileiro nos últimos anos. Embora a maior parte dos estudos acadêmicos sobre o comportamento desse programa esteja focada nas cidades grandes e nas metrópoles, seus impactos se estendem a todas as categorias de municípios. Nesse sentido, o objetivo desse artigo é demonstrar como o comportamento do mercado imobiliário, atrelado a interesses do poder público municipal, orientou a localização dos empreendimentos do PMCMV em Uberaba, cidade média localizada no Triângulo Mineiro. Procurou-se ilustrar, a partir deste estudo de caso, como o redirecionamento dos recursos federais para o mercado privado de habitação interferiu na articulação entre as políticas urbana e habitacional. O levantamento de dados foi conduzido a partir de pesquisa documental e pesquisa de campo, realizada mediante entrevistas com os principais agentes envolvidos no processo de provisão habitacional e de visitas aos empreendimentos. Os resultados apontados pela pesquisa de campo indicaram que, apesar de se tratar de um município bem estruturado e dotado de adequada capacidade administrativa e institucional, com leis urbanísticas atualizadas e plano diretor aprovado em 2006, contendo ZEIS vazias bem delimitadas,
Resumo Este estudo teve como objetivo analisar as desigualdades de gênero existentes entre os docentes do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal de Viçosa (UFV), procurando identificar os fatores que poderiam influenciar esse viés de gênero. Buscou-se não apenas descrever as desigualdades de gênero nos espaços ocupados por homens e mulheres nos cursos de graduação e nos programas de pós-graduação do CCA/UFV, mas também compreender os mecanismos através dos quais as assimetrias de gênero se perpetuavam. Para tanto, utilizou-se o Currículo Lattes dos professores como fonte de informação para a análise das variáveis que apresentavam padrões diferenciados entre os docentes de ambos os sexos que atuavam nos programas de pós-graduação no campo das ciências agrárias na UFV. A análise dos dados relativos à distribuição por sexo também nos cursos de graduação do CCA visou a apresentar uma perspectiva completa das configurações de gênero em todas as instâncias acadêmicas: graduação, pós-graduação e docência. A grande pista que guiou as conclusões finais desta pesquisa foi alcançada a partir da percepção de que o vínculo de origem do docente mostrava relação com os padrões de orientação estabelecidos pelos professores na pós-graduação.
RESUMO Este artigo teve por objetivo analisar o modo de vida do agricultor pluriativo, uma categoria em expansão na agricultura praticada não apenas nas aldeias minhotas do noroeste de INTRODUÇÃOO objetivo deste artigo foi o de analisar o modo de vida dos agricultores pluriativos, que vivem nas aldeias minhotas do noroeste de Portugal. A escolha se justifi ca pelo fato de que há décadas se acentuou, nesta região, o estreitamento do mercado de trabalho e de produtos, entre as aldeias, as vilas e as cidades. A aproximação espacial entre as aldeias, as vilas e as cidades aproximou os agricultores do mercado de trabalho citadino. Embora se trate de um caso específi co, a partir dele, pode-se vislumbrar o lugar que a agricultura passa a ocupar na vida dos agricultores pluriativos, categoria que cresce nos dias atuais, como afi rma SILVA (2013). Ao se observar as transformações da agricultura portuguesa entre os anos de 1960 e 2010, percebe-se que, nestas cinco décadas, houve uma rápida e drástica transformação não apenas no tocante à agricultura praticada, como, também, em relação ao modo de vida dos agricultores. Contudo, enquanto os estudos referentes à estrutura agrária e produtiva abundam, nomeadamente, no campo da economia e da sociologia, as questões relativas ao lugar desta agricultura pluriativa na vida e no cotidiano dos agricultores pluriativos tem fi cado subsumidos a poucos estudos, dispersos desde a década de 80 aos dias atuais, tal como pode ser visto nos trabalhos de CAVACO (1980), ALMEIDA (1986);CEPEDA (1988);SILVA (1991 SILVA ( , 1994SILVA ( , 2013; dentre outros.No que diz respeito ao aspecto produtivo e censitário da agricultura portuguesa, percebe-se, segundo SILVA (2013), uma contínua diminuição no
O presente trabalho objetivou examinar um conjunto de publicações que tiveram o conceito “Segregação Socioespacial” em seus títulos, e ao fim, elucidar o que de fato falam sobre a temática. Para cumprimento do objetivo proposto, como procedimento metodológico, utilizou-se dos filtros Portal de periódicos da Capes, Google acadêmico e SciELO com o intuito de pesquisar todos os artigos publicados entre 2001 e 2017. Após a verificação do material, 36 artigos foram selecionados. Em seguida, utilizou-se o software Iramuteq para análise textual dos resumos e introduções desses trabalhos para verificação dos assuntos e temáticas abordados. Os resultados apontam que os trabalhos apresentaram discussões divididos em 2 categorias que se desmembraram em seguida em 4 grupos de temáticos. Uma das 2 categorias foi denominada de viés empírico, ou seja, exposição de realidades locais através de pesquisas empíricas trazidas por alguns artigos, e a outra, denominada de viés teórico, a qual reuni artigos que buscam reflexões sobre o conceito de segregação socioespacial. Finalmente, conclui-se que os dados do presente trabalho trazem a luz informações que permitem um direcionamento para pesquisadores da temática, uma vez que contribui com o estado da arte sobre o conceito. Em outras palavras, revela autores mais referenciados, periódicos que veiculam os trabalhos, objetivos, métodos mais utilizados e por fim, seus assuntos e os focos de pesquisa, fornecendo assim, subsídios para novos estudos e aprofundamentos em temas que ainda podem ser explorados na academia.
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