Introduction the changes caused by ostomy are not restricted to gastrointestinal physiology, but also affect self-esteem and body image, causing changes in family, professional, social and emotional life. Objective to evaluate the quality of life in ostomized patients. Method a cross-sectional epidemiological study was carried out in individuals enrolled in the Valeparaíbana Ostomy Association. We analyzed thirty individuals divided into two equal groups according to the time of the stoma: group I included individuals with up to two years and, group II, those who had been ostomized for more than two years. A form was applied to evaluate the quality of life (WHOQOL-BREF). Results the acceptance of physical appearance was observed in 100% of the participants. The performance of daily activities was not limited by the use of the ostomy bag for either group and the mean occurrence of eventual negative feelings in all subjects was 40 to 60%. Regardless of the time of ostomy, those individuals who did not feel supported by family and/or spouse had a lower quality of life, with no observed association with sexual life satisfaction. Conclusion patients with an ostomy for more than two years have a better quality of life.
Intestinal evisceration at the site of a stoma is a rare event, with high morbimortality. Its clinical manifestation often occurs between the sixth and seventh days after surgery. The risk factors most frequently related to evisceration are: increased intra-abdominal pressure, digestive tract cancer surgery, emergency surgery and stomas in the surgical incision. The authors report the case of a male patient, aged 62, suffering from adenocarcinoma of the rectum with obstructive acute abdomen, who underwent loop transversotomy for decompression. On the fourth day after surgery, he had a bronchospasm crisis, with evisceration of ileum and colon through the colostomic hole. The association of some triggering factors, such as emergency surgery, colorectal malignant neoplasm, increased intra-abdominal pressure and technical failure of colostomy were decisive in the development of this rare peri-colostomy complication.
A evisceração intestinal desenvolvida no sítio de um estoma é um evento raro, tendo elevada morbimortalidade. Sua manifestação clínica ocorre frequentemente entre o sexto e o sétimo dias de pós-operatório. Os fatores de risco mais frequentemente relacionados à evisceração são: aumento da pressão intra-abdominal, câncer do aparelho digestório, cirurgia de urgência e estomias na incisão cirúrgica. Os autores relatam o caso de um paciente do sexo masculino, com 62 anos, portador de adenocarcinoma do reto médio com abdômen agudo obstrutivo, sendo submetido à transversostomia em alça, com finalidade descompressiva. No quarto dia de pós-operatório com crise de broncoespasmo, apresentou evisceração do cólon e íleo pelo orifício abdominal colostômico. A associação de alguns fatores desencadeantes, como a cirurgia de urgência, a doença neoplásica colorretal maligna, o aumento da pressão intra-abdominal e a falha técnica na confecção da colostomia, foram determinantes para o desenvolvimento desta rara complicação pericolostômica
Neoplasia no Sítio da Colostomia: Relato de Três Casos e Revisão da LiteraturaValdemir José Alegre Salles e Cols.RESUMO: Carcinomas raramente ocorrem no sitio da colostomia. O risco para o desenvolvimento de neoplasia maligna é semelhante a qualquer outro segmento colônico, porém se a ressecção inicial foi devida a câncer, há um significativo aumento na incidência de tumor metacrônico quando comparado à população em geral. A incidência do carcinoma metacrônico colônico é geralmente de 3 a 5%. A recorrência do tumor primário, quando associada à ostomia, pode se manifestar com sangramento ou obstrução. Relatamos três doentes com tumor no sitio da colostomia, sua manifestação clínica e a conduta terapêutica adotada.Descritores: câncer colorretal, colostomia, tumor metacrônico, complicações das colostomias. A confecção de uma colostomia, com a finalidade de desvio temporário ou definitivo do trânsito intestinal colônico, não é um procedimento isento de complicações, mesmo realizada com técnica cirúrgica adequada. NEOPLASIA NO SÍTIO DA COLOSTOMIA: RELATO DE TRÊS CASOS E REVISÃO DA LITERATURAAs complicações locais podem ocorrer tanto no pós-operatório imediato, precoce ou tardio, apresentando incidência variável de 15 a 30%, sendo as mais freqüentes: a necrose da colostomia, dermatite, abscesso, hemorragia, retração, estenose, hérnia paraostômica, prolapso, fistula colo-cutânea, perfuração para a cavidade peritoneal e mais raramente o surgimento de neoplasia 1,2,3 . O aparecimento de neoplasia benigna ou maligna na colostomia parece estar relacionado a diversos fatores, entre os quais a metaplasia colônica secundária a uma doença inflamatória crônica 4 . A presença de lesão neoplásica metacrônica, a colectomia com margem de ressecção inadequada 5 , a polipose colônica 2 e o implante ou recidiva da doença tumoral 6,7 , também são fatores que levam ao aparecimento de neoplasia na colostomia.Diante da importância do fato e da sua baixa freqüência, relatamos 3 casos de doentes que desenvolveram lesão neoplásica na colostomia, descrevendo a sua manifestação clínica e as opções terapêuticas adotadas.
Fonte de financiamento: nenhum Conflito de interesses: nenhuma Trabalho realizado no Hospital Universitário de Taubaté -SP INTRODUÇÃOA hérnia de Amyand, descrita por Claudius Amyand no ano de 1786, caracteriza-se pela presença de apendicite aguda no interior do saco herniário inguinal. Este epônimo vem sendo empregado, mesmo naquelas situações em que o apêndice cecal encontra-se normal 1 . Esta condição é incomum, apresentando uma incidência aproximada de 0,13%, com manifestação clínica variável, dependente da extensão do processo infeccioso apendicular e da presença ou não de contaminação peritoneal. Nos casos típicos encontramos um doente portador de hérnia inguinal irredutível, com quadro de escroto agudo, com celulite ou abscesso na região inguinal, ressaltando-se, entretanto, que no exame físico palpatório não identificamos sensibilidade dolorosa localizada no ponto de MacBurney 2-3 . O diagnóstico pré-operatório da hérnia de Amyand é raro, sendo, na maioria dos casos, realizado durante a intervenção cirúrgica de urgência 3 . O relato do presente caso tem o objetivo de alertar os cirurgiões, principalmente aqueles que atuam no setor de emergência, para o correto diagnóstico e tratamento desta rara condição cirúrgica. RELATO DO CASOPaciente do sexo masculino, de 89 anos, portador de hérnia inguinal direita há cinco anos, foi admitido no setor de emergência do Hospital Universitário da Universidade de Taubaté, referindo que há quatro dias apresentava dor abdominal localizada na fossa ilíaca direita, seguida de abaulamento doloroso e sinais flogísticos na região inguinal direita. Dos exames subsidiários solicitados, destacava-se no hemograma a presença de leucócitos: 22.000, bastonetes: 18 e segmentados: 62; e no exame radiológico simples abdominal o padrão característico de obstrução intestinal com distensão de alças do intestino delgado localizadas predominantemente na topografia da fossa ilíaca direita.Com o diagnóstico de hérnia inguino-escrotal direita estrangulada foi, indicada a intervenção cirúrgica de urgên-cia, sendo iniciado a antibioticoterapia, no pré-operatório imediato, com metronidazol 500 mg e ceftriaxona 1,0 g intravenosa.Foi submetido à inguinotomia direita e após a exploração do saco herniário, identificou-se a presença do apêndi-ce cecal necrosado e perfurado (Figura 1) associado à presença de secreção sero-purulenta envolvendo os tecidos herniados e estendendo-se até a cavidade peritoneal. Frente a este quadro, optamos pela realização de laparotomia mediana infra-umbilical.O apêndice cecal foi reduzido para a cavidade abdominal, realizando-se a apendicectomia, de maneira clássica, sem intercorrências. O diagnóstico de apendicite aguda foi confirmado pelo exame anatomo-patológico. Empregou-se a técnica de Bassini na correção da hérnia inguinal. Optou-se pela drenagem laminar da cavidade peritoneal, por contraabertura, na região da fossa ilíaca direita e, também, do tecido celular sub-cutâneo da região inguinal direita, tendo permanecido com os drenos por sete dias, apresentando uma drenage...
Introdução: A esofagite por herpes simplex é comumente identificada em pacientes com imunodepressão induzida por medicações ou secundária à manifestação de alguma doença. A esofagite causada pelo vírus Herpes Simplex é extremamente rara. Relato do caso: Relatamos o caso de um idoso do sexo masculino que apresentou disfagia, odinofagia e dor epigástrica. Os exames de investigação demonstraram uma estenose do esôfago distal. A biópsia local evidenciou uma inclusão herpética. O paciente foi submetido ao tratamento com aciclovir® e a dilatação endoscópica com boa evolução clínica. Conclusão: A estenose do esôfago consequente à esofagite pelo vírus herpes simples não é relatado na literatura médica com frequência. Os autores recomendam que esta doença seja considerada como um dos diagnósticos diferenciais na avaliação de idosos imunocomprometidos que apresentam sintomas disfágicos. Palavras-chave: Esofagite. Herpes Simples. Estenose Esofágica. Endoscopia Gastrointestinal.
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