Neste trabalho, objetivou-se determinar as épocas de semeadura (ES) com menor e maior risco de deficiência hídrica para a cultura do milho no município de Santa Maria (RS). Para isso, utilizaram-se 34 anos de dados, coletados na estação meteorológica de Santa Maria, no cálculo do balanço hídrico (BH) seqüencial diário, com base no modelo de Thornthwaite e Mather adaptado. Simularam-se 42 ES, de agosto a fevereiro, para os três grupos de maturação de variedades da cultura. A duração dos subperíodos e do ciclo foi estimada a partir da soma térmica efetiva com temperatura base de 10°C. Foi realizado o BH considerando-se a fração de água disponível no solo, abaixo da qual iniciam as deficiências hídricas. A evapotranspiração de referência (ETo) foi estimada pelo método de Penman. Verificou-se que nas épocas de semeadura de outubro e novembro e na primeira quinzena de dezembro, as probabilidades de ocorrência de deficiência hídrica são maiores no total do ciclo. As épocas de semeadura de dezembro ao início de janeiro apresentam os menores riscos de deficiência hídrica no período mais crítico para a cultura. Nestas ES, no entanto, deve-se efetivar a semeadura somente se houver condição de umidade no solo adequada para a germinação e emergência.
RESUMORelacionou-se a vegetação natural do estado do Rio Grande do Sul com as disponibilidades climáticas por meio do diagrama climático de Walter e Lieth (1967). Foram utilizadas as temperaturas médias mensais do ar e as médias dos totais mensais de chuva de 41 estações meteorológicas, no período de . Para cada estação meteorológica foi traçado um gráfico cartesiano no qual se colocaram, no eixo das abcisssas, os meses e, num dos eixos das ordenadas, a temperatura média mensal do ar, em °C e, no outro, a média dos totais mensais de chuva, em mm, sendo a escala da representação da chuva o dobro daquela da temperatura. Constatou-se que, pelos diagramas climáticos, todo o território do Estado se enquadra no Zonobioma de clima úmido temperado quente e vegetação de florestas. Esses resultados indicam que o modelo fitoclimático de Walter e Lieth (1967) não é adequado para representar a distribuição geográfica da vegetação natural do Estado, pois esta não é formada somente por florestas, mas também por grandes áreas de vegetação do tipo campestre.Palavras-chave: Precipitação pluviométrica; temperatura do ar; vegetação. ABSTRACTThe natural vegetation in the State of Rio Grande do Sul was related to climatic availability through the climatic diagram of Walter and Lieth (1967). Values of mean monthly air temperature and rainfall from 41 meteorological stations during the period 1931-1960 were taken into account. For each meteorological station, a graph was plotted with months in the x axis and monthly air temperature and rainfall in the two y axis considering the y axis with rainfall two fold the y axis with air temperature. Results showed that Rio Grande do Sul as a whole fits in the zonobioma of warm humid temperate climate and forest vegetation. These results indicate the phytoclimate model of Walter and Lieth (1967) is not appropriate to represent the geographic distribution of the natural vegetation of the State, because this type of vegetation is not only that which covers the State that because it also parents praises.Keywords: Rainfall; air temperature; vegetation. INTRODUÇÃOA disponibilidade climática de um local e/ou região é um dos mais importantes fatores determinantes da distribuição geográfica dos diferentes tipos de vegetação natural aí existentes. Pesquisadores têm buscado representar essa relação por meio de modelos matemáticos, denominados modelos fitoclimáticos. Dentre esses modelos, é bastante conhecido aquele de Walter e Lieth (1967). Esses autores se basearam no diagrama de Gaussen (1945), o qual considera que um mês é seco se o cociente da média dos totais mensais das precipitações pluviométricas, em mm, pela temperatura média mensal, em °C, é inferior 2. A representação, num mesmo gráfico cartesiano, das temperaturas e precipitações pluviométricas mensais permite obter o diagrama ombrotérmico, o qual coloca em evidência os períodos secos e chuvosos.Walter e Lieth (1967) sugeriram que os diferentes tipos de climas de uma região e/ou da Terra fossem caracterizados de forma simples e clara, utilizand...
Realizaram-se dois ensaios em branco com a finalidade de determinar o tamanho e forma ótimos para parcelas experimentais com batata, nas condições do campus da Universidade Federal de Santa Maria - RS. O primeiro foi instalado em 29 de agosto de 1991 e o segundo em 19 de março de 1992. Utilizou-se a cultivar Baronesa plantada em espaçamento de 0,80m por 0,33m. Foram colhidas 1152 unidades básicas de 0,80m² cada na época normal e 1280 na safrinha. Na determinação do tamanho e forma ótimos de parcela utilizou-se o método proposto por GOMES (1984). O tamanho ótimo da parcela foi de 20 unidades básicas para a época normal e 30 para a safrinha, incluindo-se uma linha de bordadura nas laterais e um metro de bordadura nas extremidades das linhas. Para a forma da parcela o melhor arranjo é de quatro linhas de cinco metros, para época normal, e cinco linhas de seis metros para a safrinha.
Coefficients a and b of the Angströn -Prescott
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