Objetivou-se analisar o perfil epidemiológico dos óbitos fetais no Brasil, no período de 2015 a 2020. Nesse sentido, a análise foi feita a partir de dados retirados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), na seção "Estatísticas Vitais”, no tópico de “Óbitos fetais”. Foram analisados dados referentes aos óbitos fetais de acordo com a região do país, o estado de ocorrência, o sexo do bebê, a idade materna, o tipo de parto, o tipo de gestação, a duração da gestação, o peso ao nascer e a escolaridade materna. Os resultados mostraram a ocorrência de 182.612 casos, sendo 2015 o ano de maior ocorrência com 32.994 (18,06%). A maior prevalência de óbitos ocorreu na região sudeste com 67.654 casos (37,04%), seguido da região Nordeste com 61.114 mortes (33,46%), somando 70,5% dos óbitos. São Paulo foi o estado mais acometido com 31.817 casos. A ocorrência dos óbitos fetais foi mais prevalente em bebês do sexo masculino (52,11%), com idade gestacional entre 32 e 36 semanas e peso de 500-999g; com mães na faixa etária de 20-24 anos, com escolaridade de 8 a 11 anos, que realizaram partos vaginais, estando em gestação única.
SAÚDE DO HOMEM: IMPACTOS RELACIONADOS AO GÊNERO DIANTE DO COVID 19izane caroline borba pires anna clara menezes padovani andreza fernanda matias amaral luana maria da silva rodrigues
SAÚDE DO HOMEM: IMPACTOS RELACIONADOS AO GÊNERO DIANTE DO COVID 19izane caroline borba pires anna clara menezes padovani andreza fernanda matias amaral luana maria da silva rodrigues
Introdução: Apesar da existência de diversas vacinas contra a COVID-19 amplamente disponíveis, eficazes e seguras, as campanhas de vacinação enfrentam barreiras ocasionadas por eventos adversos imprevistos e raros. Além da fadiga, febre e mialgias observadas nos ensaios clínicos, a miocardite associada à vacina emergiu como um evento adverso significativo. A utilização da proteína “spike” (S) do SARS-CoV-2 para produzir imunidade levou à preocupação com o potencial de induzir miocardite associada à vacina, pois os cardiomiócitos expressam receptores ECA-2, os quais podem atuar como receptores para a proteína S. Objetivos: Conhecer as incidências de miocardites associadas à vacinação contra a COVID-19 por meio de revisão de literatura. Métodos: Foram selecionados artigos bem avaliados, canalizados na temática proposta e com dados/relatórios robustos na base de dados MEDLINE/PubMed. Foram buscados artigos publicados entre 2021 e 2022 combinando os termos MeSH: “covid”, “vaccine“ e “myocarditis”. A área temática do estudo é Clinica Médica. Resultados: Várias vacinas contra a COVID-19, incluindo as vacinas de RNA Mensageiro (mRNA) BNT162b2, mRNA-1273 e Ad26.COV2-S, utilizaram a proteína S do SARS-CoV-2. Em um estudo realizado com militares americanos previamente saudáveis e com elevado nível de condicionamento físico, em um total de 2,8 milhões de indivíduos, 23 (0,0008%) militares do sexo masculino com idade mediana de 25 (20-51) anos receberam diagnóstico clínico de miocardite. Sete receberam a vacina BNT162b2-mRNA e 16 receberam a vacina mRNA-1273; 20 dos quais desenvolveram sintomas cerca de 4 dias após a segunda dose de uma série de 2 doses adequadamente espaçadas. Em outro estudo realizado pela Universidade de Tel Aviv, em Israel, Aviram et al. (2022) encontraram resultados semelhantes: em um total de 596.618 pacientes, 8 (0,001%) foram diagnosticados com miocardite; todos após receber a segunda dose da vacina BNT162b2; com idade entre 20 a 34 anos. Alguns estudos utilizando o Sistema de Notificação de Eventos Adversos de Vacinas dos Estados Unidos (VAERS) encontraram 1.300 (0,003%) casos de miocardites após mais de 350 milhões de vacinações; a maioria homens (idade média de 24 anos), cerca de 2/3 após a segunda dose com um início médio dos sintomas aproximadamente três dias após a vacinação. A vacina de vetor viral Ad26.COV2-S não foi associada a sinais de miocardite/pericardite, sendo considerada alternativa para pacientes com alto risco de miocardite/pericardite ou com lesões miocárdicas. Apesar disso, ensaios clínicos randomizados demonstram até 95% de eficácia das vacinas de mRNA. Ademais, todos os estudos evidenciaram que as miocardites associadas à vacinação contra a COVID19 podem ser tratadas de forma eficaz com cuidados de suporte, esteroides e/ou medicamentos anti-inflamatórios nãoesteroides. Conclusão: As vacinas que utilizam a tecnologia de mRNA são significativamente associadas a riscos aumentados de miocardite. Evidencia-se ainda a necessidade de vigilância contínua para eventos extremamente raros que podem estar associados a qualquer nova terapia. Por fim, é importante ressaltar que os resultados observados nesses estudos não devem diminuir o entusiasmo por vacinas seguras e altamente eficazes contra a COVID-19, que fornecem o melhor caminho para mitigar a morbidade e a mortalidade da infecção por SARS-CoV2. Resumo- sem apresentação oral. PALAVRAS-CHAVE: COVID-19, Miocardite, RNA Mensageiro, SARS-CoV-2, Vacinação
Introdução: O Agente Comunitário de Saúde (ACS) é um dos profissionais que compõem a equipe multiprofissional nos serviços de atenção básica à saúde e desenvolve ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, tendo como foco as atividades educativas em saúde, em domicílios e coletividades. A proximidade emocional com a população e o contato direto com os problemas socioeconômicos do território, características intrínsecas à função do ACS podem estar relacionadas a agravos na saúde deste profissional, tais como surgimento de quadros de esgotamento físico e mental, como na chamada Síndrome Burnout. Uma possível definição para a Sindrome Burnout é um “estado de exaustão física, emocional e mental que resulta do envolvimento de longo prazo em situações de trabalho emocionalmente exigentes”. Indivíduos com burnout demonstram redução no desempenho profissional, maior probabilidade de erro, maiores taxas de absenteísmo, menor comprometimento com o trabalho e com o empregador, menor satisfação no trabalho, e maior sofrimento pessoal. Desse modo, faz-se relevante conhecer a prevalência e distribuição destes quadros relacionados ao esgotamento físico e mental nos ACSs. Objetivos: Conhecer, por meio de revisão de literatura, a prevalência por estágios da Síndrome de Burnout nos Agentes Comunitários de Saúde de Estratégia de Saúde da Família no Brasil entre os anos de 2008 a 2022. Métodos: Foram Selecionados artigos na base de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) que utilizassem a Maslach Burnout Inventory (MBI)- versão em português como parâmetro objetivo de avaliação. Foram buscados artigos brasileiros entre 2008 e 2022 com os descritores: “Estratégia de Saúde da Família AND burnout” e “Agentes Comunitários de Saúde AND burnout”. O Eixo temático é Atenção Básica. Resultados: Foram selecionados três artigos. Mota, Dosea e Nunes (2014) encontraram do início à fase de instalação de Burnout cerca de metade (40,1%) do percentual total da amostra de sua pesquisa. A percentagem de ACSs com a síndrome burnout já instalada segundo Albuquerque, Melo e Araújo (2012), foi de 42,16%; e na pesquisa de Mota, Dosea e Nunes (2014), 29,3 % apresentaram características próprias da doença. Trindade e Lautert (2009) notaram uma percentagem baixa da Síndrome de Burnout entre os ACSs (10,34%). Fatores sociopolíticos e econômicos regionais devem influenciar nessa diferença entre resultados. No estudo de Mota, Dosea e Nunes (2014), 59,9% dos ACS não demonstraram tendência de desenvolver a doença. Em todos estudos selecionados observou-se alguma parcela de ACSs com variáveis níveis de burnout, podendo alcançar até 42% de doença estabelecida. As diferenças nos resultados podem estar relacionadas aos diferentes modelos administrativos e de influencias exercidos pelos governos estaduais sobre a ESF. Conclusão: O estudo evidenciou baixa a moderada percentagem de ACSs com a síndrome já instalada, porém todos os ACSs das amostras apresentaram indícios que lhes caracterizam entre níveis iniciais até níveis significativos da síndrome. Mais estudos são necessários para melhor conhecer a prevalência de agravos mentais e físicos na saúde do ACS, um profissional protagonista no elo entre serviço de saúde e a comunidade. Resumo - sem apresentação. PALAVRAS-CHAVE: Agentes Comunitários de Saúde, Atenção Primária à Saúde, Burnout, Estratégia de Saúde da Família, Estresse Ocupacional
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