O objetivo deste estudo foi analisar etapas da produção de legendas para pessoas surdas ou ensurdecidas e processos de tradução no par linguístico Libras (Língua Brasileira de Sinais) - português. Por meio de uma pesquisa documental e qualitativa, investigamos como tais procedimentos foram desenvolvidos pelo “TradInter Lab: laboratório de tradução audiovisual acessível e interpretação Libras - português” da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) para promover a acessibilidade comunicativa em conteúdos audiovisuais de eventos acadêmicos. A fundamentação teórica baseia-se em estudos sobre tradução audiovisual e acessibilidade comunicativa, normativos legais brasileiros e reflexos da pandemia de COVID-19 nesses processos. Os resultados preliminares apontam caminhos para uma tradução audiovisual cada vez mais acessível.
Analisam-se recursos visuais como estratégias para a compreensão de História em Quadrinhos (HQ) e para a leitura de HQ feita por surdos, devido à perspectiva visual deles sobre o mundo. Por meio de uma pesquisa qualitativa, investigamos 10 narrativas na Língua Brasileira de Sinais (Libras) produzidas por surdos com base na HQ “Não chora que eu dou um jeito” da Turma da Mônica (SOUSA, 2009). As análises são realizadas à luz de estudos da Libras (BRITO, 2010; QUADROS; KARNOPP, 2004), de História em Quadrinhos (RAMOS, 2009; SOUZA, 2013) e do modelo laboviano de narrativas (FIGUEIREDO, 2009). Foram constatados os seguintes resultados: presença de elementos narrativos propostos por Labov; elaboração de narração em Libras com base em História em Quadrinhos, sem uso de palavras; produção de classificadores em Libras com base em recursos visuais.
Por meio de uma pesquisa bibliográfica e qualitativa, foram analisados dois sinais - APRENDER/ESQUECER - em sete línguas de sinais (Língua Brasileira de Sinais, Língua de Sinais Francesa, Língua de Sinais Americana, Língua Gestual Portuguesa, Língua de Sinais Sueca, Língua de Sinais Chinesa e Língua de Sinais Japonesa), totalizando um estudo de catorze sinais. Os sinais foram extraídos do instrumento linguístico internacional “Spread the Sign Web Dictionary - SWD”, produto do Centro Europeu de Língua de Sinais, em Örebro, na Suécia, desenvolvido pela Universidade de Örebro. Para a análise, também realizamos entrevista com o professor sueco Thomas Lydell-Olsen, coordenador do SWD. O problema principal é compreender se sinais em línguas de sinais apresentam relações icônicas motivadas por processos linguístico-cognitivos. Para isso, analisam-se como sinais podem estar atrelados à corporificação, à metáfora, à metonímia e aos esquemas imagéticos. Resultados preliminares apontam que a relação com o corpo (corporificação) tem sido mantida favorecendo a iconicidade cognitiva. Dessa forma, o desenvolvimento deste estudo proporciona um saber metalingüístico, promovendo análise linguística e valorização das línguas de sinais.
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