A imagem corporal é criada a partir da assimilação individual que cada pessoa em sua singularidade cria de si mesma. Na adolescência identifica-se um aumento nas percepções e reflexões sobre a forma do corpo, podendo estar associada aos padrões de beleza impostos pela sociedade. Tais fatores podem favorecer ao aumento da obesidade e de transtornos alimentares nessa fase da vida. O presente estudo tem por objetivo avaliar a autopercepção da imagem corporal e o estado nutricional de adolescentes estudantes do ensino médio de uma escola pública de Fortaleza-CE. Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, que avaliou 104 adolescentes de ambos os sexos. Para a avaliação do estado nutricional foi aferido o peso e estatura para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), sendo este convertido em Escore-Z de IMC/idade. Para a análise da percepção de imagem corporal foi utilizada a Escala de Silhueta Corpórea (EFS). Verificou-se que em ambos os sexos, foi encontrada, uma frequência maior de eutrofia, sendo 75,95% no sexo feminino e 60% no sexo masculino. Em relação à satisfação e a insatisfação corporal, 31,48% do sexo feminino encontraram-se insatisfeitas com o corpo. No sexo masculino, 10% encontraram-se insatisfeitos. Os resultados encontrados mostraram um percentual de insatisfação representativo em ambos os sexos. Conclui-se que a alta frequência de insatisfação corporal observada no presente estudo traz como importância a necessidade de desenvolver políticas públicas, com o foco nessa problemática.
O objetivo desta revisão foi avaliar a produção científica relacionada às condições higiênico sanitárias nos serviços de alimentação do Brasil. As Bases de dados usadas na pesquisa foram: Scielo, Lilacs e MedLine, com busca de produções científicas no período de 2013 a 2018. Critérios de inclusão: publicações científicas completas, abordando os temas de higiene de alimentos, boas práticas em serviços de alimentação, elaboradas e publicadas em território nacional, com idioma português. Os de exclusão foram: produções científicas publicadas fora do período estabelecido, revisões de literatura, publicações internacionais, teses, dissertações, editoriais, boletins epidemiológicos e cartas ao editor. Foram encontrados na pesquisa 33 artigos, porém apenas 24 atenderam aos critérios de elegibilidade. Observou-se um aumento considerável da produção científica nas regiões Norte e Nordeste. No entanto houve um aumento de não conformidades em relação à conhecimento de boas práticas por parte dos manipuladores, fiscalização insuficiente nos estabelecimentos, maior conformidade em relação às instalações e higiene de equipamentos e maior número de não conformidade em relação às documentações legais exigidas e registros obrigatórios. O número de publicações abrangendo o tema de higiene e vigilância sanitária dos serviços de alimentação vem crescendo no Brasil, fazendo-se necessário uma intervenção baseada nos estudos publicados para que o número de conformidades esteja cada vez mais adequado à RDC n° 216/2004, visando assim uma diminuição considerável dos riscos de contaminação. Constata-se a necessidade de fiscalização frequente dos órgãos responsáveis pelos registros e demais documentações legais necessárias para o funcionamento ativo dos estabelecimentos de serviços de alimentos no país.
RESUMOO chumbo (Pb) é um metal pesado proveniente da fragmentação da rocha e, com isso, ocorrendo naturalmente no ambiente. Pode ser encontrado na água e nos solos de indústrias, nos efluentes de esgoto doméstico. A sua alta toxicidade pode afetar a cadeia alimentar e levar a prejuízos na saúde humana. O presente estudo tem por objetivo informar e divulgar os níveis de Pb contido nos alimentos pesquisados na região nordeste brasileiro. Trata-se de uma revisão integrativa, utilizando as bases de dados: Bireme, Scielo e Lilacs, com artigos publicados nas línguas portuguesa e inglesa no período de 2003 a 2018. Os descritores foram "Chumbo" (lead), "contaminação de alimentos" (food contamination), "alimentos" (foods), "Brasil" (Brazil). Adotou-se as recomendações sobre a quantidade permitida de Pb nos alimentos segundo a RDC N° 42, de agosto de 2013. Foram analisados 8 artigos que relatavam a presença de Pb nos alimentos do nordeste brasileiro. Os alimentos pesquisados foram frutas, legumes, verduras, leite e derivados, açúcar mascavo, aguardente artesanal, peixes, moluscos, crustáceos e tecidos bovinos. Alguns alimentos tinham teores de Pb superior ao recomendado para o consumo alimentar, sendo o açúcar mascavo na cidade de Recife, aguardente artesanal nas cidades de Alpercatas e Sertão Maranhense, cenouras nas cidades de Jaguaquara e Rio Tinto, alface, couve e quiabo na cidade de Rio Tinto, peixes, moluscos e crustáceos na aldeia de Santa Luzia na Bahia, fígado e rim bovinos na cidade de Salvador. A grande maioria dos artigos investigaram sobre níveis de Pb em água que não é destinada ao consumo humano, solos, pedras e vários tipos de embalagens. Além das consequências da ingestão de alimentos contaminados, é preocupante o fato da redução do teor nutricional desses alimentos, que pode acarretar agravos ao estado nutricional dos indivíduos nordestinos.
O presente estudo teve por objetivo analisar o impacto causado pelo consumo de adoçantes em indivíduos com Diabetes Mellitus tipo 2. Trata-se de uma revisão integrativa realizada por meio dos descritores diabetes mellitus tipo 2, edulcorantes dietéticos e nutrição nas bases de dados Bireme, PubMed e Science Direct no período de março a abril de 2019 com artigos publicados de 2009 a 2019. Foram selecionados dez artigos do tipo ensaio clínico, realizados em indivíduos com Diabetes Mellitus tipo 2, os quais demonstravam os efeitos do consumo de edulcorantes dietéticos e a segurança no uso por esses pacientes. A amostra das pesquisas utilizadas variou de seis a 494 indivíduos, de ambos os sexos e com faixa etária entre 18 e 75 anos. Os principais edulcorantes estudados nesses artigos foram: aspartame, acessulfame-k, isomaltulose, sucralose, D-tagatose, arginil-frutose, estévia, pinitol e alulose. Observou-se que os adoçantes dietéticos têm efeitos positivos para indivíduos com diabetes. Os estudos demonstraram que os adoçantes analisados são aparentemente seguros para uso, além de atribuir o sabor doce ao alimento ou preparação. Nota-se que os estudos disponíveis sobre o tema abordado ainda são divergentes e inconclusivos.
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