Acidentes com animais peçonhentos são aqueles causados por animais capazes de produzir peçonha e inoculá-las. De acordo a Organização Mundial da Saúde (OMS), trata-se de um problema de saúde pública. O objetivo proposto foi descrever o perfil epidemiológico dos casos de acidentes por animais peçonhentos em Minas Gerais (MG), entre 2015 e 2017, evidenciando a espécie do animal que causou acidente, a faixa etária dos indivíduos acometidos, macrorregião de saúde por notificação e evolução dos casos. Estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo com abordagem de natureza quantitativa. Os dados foram extraídos do SINAN, através de acesso ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). O levantamento de dados ocorreu no período de 1 a 30 de setembro de 2021. A população de interesse foram os casos notificados em MG no período entre 2015 a 2017. Os dados foram tabulados no Microsoft Office Excel® e tratados estatisticamente, por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0. Por se tratar de um banco de domínio público, não foi necessário submeter o projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa. Houve predominância da faixa etária de 20 a 59 (58,8%), raça parda (49,2%), sexo masculino (54,8%), na macrorregião Norte (18,8%), envolvendo escorpiões (67,9%) e alto percentual cura (97,1%). Assim, faz-se necessário a elaboração estratégias para conter o quadro, tais como promoção de ações de educação em saúde para população sobre o assunto, a elaboração de protocolos operacionais padrão direcionados a prevenção e manejo de acidentes com animais peçonhentos.
Introdução: A Doença de Parkinson (DP) está entre os distúrbios neurológicos que mais crescem em todo o mundo, caracterizando-se como a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente. No Brasil, a notificação da DP não é obrigatória, o que dificulta a estimativa de sua prevalência no país. Objetivo: Fazer o delineamento do perfil epidemiológico de internações relacionadas à DP no Brasil, associando faixa etária, sexo dos indivíduos acometidos com DP, tempo, caráter (urgente e eletivo) e gastos da internação. Metodologia: Tratou-se de um estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo com abordagem quantitativa, sendo os dados obtidos por meio de consulta ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A população de interesse foi indivíduos com DP, notificados no Brasil entre janeiro de 2016 até dezembro de 2020, com foco entre 60 e 89 anos. Resultados e Discussão: Verificou-se ente 2016 e 2020, o maior número de internações de indivíduos com DP ocorreu com pacientes de 60 a 79 anos, sendo o sexo masculino mais acometido pelo número de internações e óbitos. O sudeste mostrou maior número de internações e o nordeste maior média de permanência. O total de óbitos foi 281, gerando custos de 19 milhões de reais. Conclusão: Os dados obtidos revelaram padrões que seguem estáveis ao longo dos anos, de acordo com a região, sexo, óbitos e a faixa etária, embora existam possíveis problemas com subnotificações e escassez de informações. Assim, fica claro a necessidade de mais estudos para delineamentos futuros dos padrões epidemiológicos da DP no Brasil.
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico de mulheres diagnosticadas com sífilis gestacional em Minas Gerais e no Brasil entre os anos de 2014 e 2018. Metodologia: Estudo epidemiológico descritivo referente aos casos de sífilis em gestante notificados no site do Departamento de Informática do SUS. As variáveis coletadas foram os dados sociodemográficos, a distribuição geográfica dos casos, os testes treponêmicos e não treponêmicos e a classificação clínica. Os dados foram tabulados e tratados de forma quantitativa e submetidos à análise descritiva. Resultados: No Brasil foram notificados 220.941 casos de sífilis em gestantes entre os anos de 2014 e 2018, com 7,35% em Minas Gerais, apresentando alta na taxa de incidência. Em relação à faixa etária e à escolaridade, a maior frequência está em mulheres entre 20 e 39 anos, com 19,8 % apresentando da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental incompletas. Aumentou a realização de testes, principalmente na Região Sudeste, com Minas Gerais ocupando a terceira posição nacional, representando 5,35% dos testes treponêmicos reativos e 7,79% dos testes não treponêmicos reativos. A classificação clínica prevalente foi a sífilis primária em gestantes de 15 a 59 anos. Ocorreu um notável número de casos ignorado/branco nas variáveis analisadas, o que corresponde a uma elevada subnotificação quanto à sífilis gestacional. Conclusão: Os resultados apontam um aumento no número de casos de sífilis gestacional no Brasil e em Minas Gerais, evidenciando a necessidade do investimento na ampliação do acesso à informação em saúde para mulheres.
OBJECTIVE: To investigate, within a private health insurance, the ordering frequency and the costs related to inappropriate TM test orders. METHODS: This study analyzed data regarding TM requests within a private health insurance between 2010 and 2017. Patients included in this analysis were ≥ 50 years old, had available medical records, and had at least 1 TM tested within the study period. Tests were considered inappropriate when TMs were used in screening for neoplasms, ie, when there was no previous diagnosis. We evaluated data regarding age, sex, the ordering physician’s medical specialty, and test costs. RESULTS: Between 2010 and 2017, 1,112 TM tests were performed and increased from 52 to 262 per year. Our sample consisted mostly of women (69.50%) with a mean age of 59.40 (SD, 8.20) years. Most orders were inappropriate (87.80%) and represented 79.40% of all expenses with TM tests. Cardiology professionals were the medical specialty that requested the most TM tests (23.90%), followed by internal medicine specialists (22.70%) and gynecologists (19.20%). CONCLUSIONS: We observed a high percentage of inappropriate test orders in the study period, resulting in elevated costs. Studies of this nature deserve the attention of health care managers, and interventions should be performed in order to reduce the inappropriate use of TM tests in clinical practice.
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