Resumo Introdução: Estima-se que a população idosa está associada a distúrbios do equilíbrio, limitação nas atividades e isolamento social. Objetivo: Avaliar o equilíbrio corporal de idosos longevos. Método: Estudo transversal, analítico, em idosos com idade igual ou superior a 80 anos, dos sexos masculino e feminino, avaliados clinicamente e através dos testes: Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), Dynamic Gait Index (DGI), teste Timed Up and Go (TUG) e Teste de Sentar-Levantar. Análises descritivas simples e os testes de Mann-Whitney and Kruskal-Wallis, pós teste de Dunn e coeficiente de alpha de Spearman < 0,05. Resultados: Houve associação significante entre BBS e as variáveis: medo de cair (p = 0,029), uso de dispositivo de auxílio à marcha (p = 0,001), atividade física (p < 0,001), episódio de AVC (p = 0,007), doenças musculoesqueléticas (p = 0,027) e dor (p = 0,045). Houve correlação significativa entre EEB e as variáveis, como idade (ρ = - 0,316, p < 0,001), número de doenças (ρ = -0,26663, p = 0,0062), número de quedas (ρ = -0,214, p = 0,0279), DGI (ρ = 0,713, p < 0,0001), Teste de Sentar-Levantar (ρ = -0,418, p < 0,001) e TUG (ρ = -0,658, p < 0,001). Conclusão: O equilíbrio corporal em idosos fica mais comprometido com a idade, maior número de doenças, mais quedas, pior desempenho da marcha, diminuição na força de membros inferiores e mobilidade, presença de AVC e as doenças do sistema musculoesquelético, queixa de dor, uso de dispositivo de auxílio à marcha, medo de cair e não realização de atividade física.