This article is part of a research project on the larger construction of identity and professional knowledge in the initial training of primary school teachers. Its goal is to recover and document teaching practices that lived and contexts in which they are developed, in order to make meaningful their learning and reflections about what a good teacher should be and how their teaching. It uses a biographical-narrative approach from critical essays describing their stories of school, to rethink and reconstruct their original identity and grounded theory about the teaching profession. It uses these life stories in the initial training allows, on one hand, a significant and relevant knowledge, and other hand identity-space reconstruction of the teaching profession. It has also proved to be a useful strategy in which to build future sustainable and implicative process of curriculum and professional development discussion.
MINHA GRATIDÃO aos meus outros, sem eles eu não seria quem eu souNão se trata do que ocorre dentro, mas na fronteira entre a minha consciência e a consciência do outro, no limiar. Todo interior não se basta a si mesmo, está voltado para fora, dialogado, cada vivência interior está na fronteira, encontra-se com outra, e nesse encontro tenso está toda a sua essência (BAKHTIN, 2010a).La unidad jamás es completa, porque ha de ser referida continuamente a "lo otro". Lo que es, hace alusión constantemente a "lo otro" que él es, y aun a lo que no es, sin más. La unidad, compañera inseparable del ser, no reside íntegralmente en ningún ser, sino únicamente en el todo. Sólo la armonía de los contrarios es (ZAMBRANO, 1996).É isso! Trata-se do que ocorre na fronteira entre nós, sabem por quê? Porque a unidade nunca será completa, somos, vimos sendo e continuaremos sendo eu, tu, ela e ele, vocês, nós na e pela alteridade. Constituímo-nos pela alteridade, com os nossos outros. Assim fui me constituindo professora-pesquisadora no início da docência também: com vocês. Por isso, por cada ato responsável, responsivo e amoroso de vocês, por cada olhar e cada escuta sensíveis queria agradecer-lhes:Ao Guilherme do Val Toledo Prado, meu professor e orientador, por todas as orientações e não-orientações, sempre formativas. A autonomia investigativa, construída nessa relação orientador-orientanda, é um ato mais do que de respeito e de escuta, é de confiança. Obrigada por confiar em mim, por estar sempre presente e por me dar a certeza de que eu poderia contar contigo sempre.Ao Jesús Domingo, professor e orientador, responsável por essa cotutela, que tão bem me recepcionou em Granadame apresentando a cidade, a Universidade e os colegas. Obrigada pela orientação, pela disponibilidade, pela ampliação do referencial teórico desta tese e pelos ensinamentos todos. Sei que ali, na cidade que mais quero, tenho um professor.Às crianças, as crianças que são, sim, todas essas, heroínas e heróis.Crianças que me ensinaram a cada dia, ensinaram não só sobre o ser professora, mas também sobre a vida. Obrigada por me fazerem ver o mundo de outra forma, pela espontaneidade, doçura, sinceridade e encantos todos. Levo-as para sempre comigo.
RESUMO Este artigo problematiza a escrita narrativa e a pesquisa narrativa como meios potentes para tomadas de consciência e para o autodesenvolvimento profissional. Para isso, apresenta movimentos possíveis em uma pesquisa narrativa na qual a pesquisadora investigou a própria prática, questionando-se como se constituíra professora no início da docência. Os diferentes lugares em que se colocava - de professora iniciante, professora-pesquisadora e pesquisadora - ao ser professora e pesquisar a própria prática de ensino lhe possibilitavam diferentes dimensões de consciência. Essas dimensões eram possíveis, pois, ao escrever reflexivamente sobre o trabalho e a pesquisa, produzindo acabamentos provisórios, a professora e pesquisadora se colocava em um lugar exotópico e ampliava as interações verbais, desse lugar e com outros interlocutores, enxergando o que antes não fora possível alcançar. A partir das percepções possíveis, construía novas memórias de futuro que lhe faziam reorganizar a prática em prol de seu desenvolvimento profissional e do aprendizado dos estudantes.
Este artigo objetiva revelar como ocorreu o processo de construção de saberes da experiência, a partir da prática de uma escrita narrativa reflexiva compartilhada, durante a constituição profissional de uma professora iniciante. A metodologia utilizada foi a pesquisa narrativa, os dados são as narrativas da professora e as interlocuções que ela estabeleceu com um grupo de profissionais da educação. O ato de narrar possibilitou a percepção da necessidade de mudanças que, por sua vez, orientou a professora na organização de práticas que possibilitassem outras ações de ensino. Ao escrever sobre o vivido, colocando-se num lugar exotópico, a professora tinha acesso a excedentes de visão da prática e das relações, o que a mobilizava a pensar em mudanças a favor das crianças. Narrar e pesquisar a própria prática mostraram-se instrumentos potentes da construção de saberes da experiência. Assim, sugere-se o uso formativo da narrativa, sempre em diálogo, como um meio relevante para o desenvolvimento profissional no início da docência.
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