Realizar análise microbiológica da água de consumo distribuídos via tubulação hidráulica para as residências localizadas em um bairro alagado do município de Macapá - AP. Métodos: Estudo transversal, descritivo, quantitativo, realizado através de coletas de amostras de água de 23 residências em duplicata identificadas como (A e B), totalizando 46 amostras analisadas. Para a análise das coletas foi utilizado o método de Número Mais Provável, que estabelece a quantidade de coliformes por 100 mL, fornecendo informações a respeito da potabilidade da água. Resultados: A análise microbiológica das amostras coletadas das 23 residências revelou que 8 casas (34,8%) tiveram resultados positivos para coliformes totais e 6 casas (26.1%), positivos para coliformes termotolerantes. Em relação as bactérias heterotróficas, 13 casas (56,5) apresentaram resultados positivos, sendo que 11 dessas casas (84,6%) apresentaram resultados superiores a 500 UFC/mL. Foi observado a contaminação da água por coliformes fecais de algumas residências, em decorrência das encanações submersas e das precárias condições das instalações hidráulicas. Conclusão: Embora as casas sejam servidas por água da rede de abastecimento de tratamento da cidade, a falta de manutenção nas encanações e o contato com a água da área alagada, pode ser um dos fatores contribuidores para essas contaminações.
A dengue é uma arbovirose de importância nacional devido o Brasil possuir as características climáticas que contribuem para a proliferação do vetor transmissor da doença. O objetivo do trabalho é apresentar o panorama da dengue no Brasil nos anos de 2018 e 2019. Trata-se de um estudo de delineamento transversal longitudinal e retrospectivo de abrangência dos casos de dengue no Brasil nos anos de 2018 e 2019 segundo as regiões brasileiras, as unidades federativas, temperatura, precipitação, faixa etária e sexo, com foco, principalmente, na influência climática. Os dados para a pesquisa foram obtidos por meio do SINAN Net (casos de dengue); INMET (precipitação e temperatura média) e IBGE (população). Além disso foi realizado a correlação de Pearson com as variáveis temperatura e precipitação. Os resultados mostraram que no ano de 2018 houve 265.458 casos prováveis de dengue no país. Com concentração, principalmente na região centro-oeste, sudeste e nordeste. Em 2019, houve 1.558.467 casos prováveis de dengue, aumento significativo. No entanto, a região com maior número de casos foi Sudeste, seguido da região Centro-Oeste e Nordeste. Ao realizar a correlação de Pearson nos municípios com maior incidência em 2018 e 2019, verificou-se que a pluviosidade e temperatura apresentaram uma correlação de fraca a forte, sendo que o fator temperatura apresentou correlação positiva apenas para Rio Branco, enquanto a precipitação apresentou maior grau de influência nas capitais estudadas. Dessa forma, com a pesquisa foi possível verificar a influência dos fatores ambientais, principalmente, temperatura e precipitação, na progressão dos casos de dengue no país.
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