This work analyses the trajectory of Lygia Pape (1927-2004), experimental artist who worked in several languages and media. By the analysis of her production in relation with the urban context she was inserted, we focus three moments and piece sets: the first, part of the wide "modern cultural project" includes concrete and neoconcrete pieces, like the wood cut "Tecelares" (1955-1959), the script for a movie about Brasília (1959), the "Livro da criação" (1959) e "Balés neoconcretos" (1958-1959); the second, on the crisis of the previous project concept, embraces the participative pieces like "Ovo" (1968), "Divisor" (1968) and "Roda dos prazeres" (1968) and the third, chronologically most recent, in which Lygia, in a more critical way, brings to evidence characteristics of a city relating it to other discourses and cultural practices, analyses pieces like her project "Eat me: a gula ou a luxúria?" (1976) and the movies "Wampirou" (1974) and "Carnival in Rio" (1974)
A produção da artista Ana Maria Tavares é lembrada pelo diálogo crítico que estabelece com a construção do espaço contemporâneo, especialmente com a arquitetura e o design. Se nas décadas de 1990 e 2000 suas propostas colocavam em questão a configuração dos espaços de trânsito e consumo e suas bem arquitetadas “armadilhas”, a última década marca uma redefinição em sua trajetória. Através da análise da exposição “Atlântica moderna: Purus e Negros”, realizada em 2017 no Museu da Vale em Vitória-ES, investigamos o significado da incorporação de peças feitas em crochê em sua produção. Tomando como referência importante a obra da arquiteta Lina Bo Bardi, e em especial seu encontro com o “pré-artesanato” nordestino, Tavares atribui novas camadas à visão política e antropológica que a arquiteta tinha frente ao popular nos anos 1960, incorporando questões que envolvem as relações entre arquitetura, paisagem e natureza.
, percebemos a dificuldade de encarar uma produção tão extensa e diversificada. Pape produziu continuamente durante muito tempo, do início da década de 50 até meados dos anos 2000. Sua produção era tão diversificada quanto extensa. Apesar da possibilidade de encontrar algumas linhas constantes em sua trajetória, caminhos recorrentes como o trabalho com a palavra (ou com a sua ausência), a busca pela luz, o embate com questões candentes da contemporaneidade ou da nossa história, Lygia não trabalhava a partir de predeterminações, não abraçou a priori nenhum tipo de linguagem ou material de trabalho. Lançava-se imprevisivelmente a um ou outro suporte e mesmo que encontrasse formas estéticas acabadas, isso não determinava um longo esforço de exploração.
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