Intoxicação é o processo constituído pelo agregado de sinais e sintomas que retratam a instabilidade orgânica promovida pela ação de substância tóxica. Em todo o mundo, as intoxicações demonstram significativo problema de Saúde Pública. Os acidentes intoxicantes são contínuos e dados sobre as causas prevalentes são fundamentais para as políticas públicas de terapia e prevenção. O objetivo foi descrever as características epidemiológicas dos casos de intoxicações exógenas em crianças menores de 5 anos atendidas em unidades de emergência e notificadas pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN – MINISTÉRIO DA SAÚDE) na região de Araçatuba-SP no período janeiro de 2010 a dezembro de 2015. O presente foi exploratório, retrospectivo, descritivo de caráter observacional e realizado a partir de dados colhidos do SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação, referente ao Grupo de Vigilância Epidemiológica XI situado no município de Araçatuba – SP no período de 2010 a 2015. Os dados foram avaliados de acordo com as variáveis: idade, gênero, via de exposição, agente tóxico e evolução. Dos casos, 51,7%, corresponderam ao sexo masculino e a idade mais relacionada foi de 1 a 2 anos (34,3%). A via digestiva representou 95,5% das intoxicações e os agentes tóxicos mais envolvidos foram medicamentos (42%). A cura sem sequela correspondeu a 99,6% dos casos. Houve aumento de 300% de casos notificados (2010-2015). Sugere-se a necessidade de proposta de vigilância em saúde, com investigação, monitoração, protocolos clínicos uniformizados, que sirvam de suporte para planejamento de ações emergenciais e preventivas.
O bioterrorismo é uma das muitas formas de terrorismo que se utiliza de agentes patogênicos para imputar o pânico e a desordem. A história mostrou que o homem desde cedo aprendeu que a doença causa não só a morte como também caos e desestabilização. Esta revisão de literatura foi resultado de pesquisas que se basearam em artigos científicos, livros e arquivos eletrônicos tendo como objetivo principal relatar o bioterrorismo no mundo, seu histórico, os microrganismos envolvidos, seus mecanismos de ação, bem como as principais profilaxias e terapias a eles relacionadas. Bactérias como o Bacillus anthracis e Yersinia pestis assim como o Orthopoxvirus variolae bactérias e vírus que causam respectivamente a doença antraz, peste e varíola, são exemplos de organismos que podem ser empregados numa ação de terrorismo biológico. Embora o bioterrorismo seja um assunto e uma realidade preocupante, a elaboração de protocolos e políticas contra este tipo de ameaça é dificultosa, provavelmente ocasionadas pela escassez de divulgação dos riscos reais de uma ação bioterrorista e também da extensão do problema, na dificuldade em rastrear, impedir e combater este tipo de ação.
Chediak-Higashi syndrome is a disorder caused by a mutation in the LYST gene and characterized by immunodeficiency, oculocutaneous albinism, and neurological dysfunction resulting from changes in neutrophils. Homozygotes die in the first decade of life. The study is a literature review from different sources. We extracted articles published between 2000 and 2018 from SciELO, LILACS, MEDLINE (via PubMed), and Google Scholar databases. Our main objective was to report pathophysiology, clinical presentation, and the most common diagnostic methods. The syndrome affects the hematological and neurological systems, and laboratory diagnosis is first made by the presence of giant granules in leukocytes, mainly neutrophils in peripheral blood and bone marrow. A definitive diagnosis is made by cytochemical reaction (myeloperoxidase) and detection of mutation by molecular methods.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.