O presente estudo tem como objetivo identificar os efeitos imediatos provocados pela técnica de alongamento e da crioterapia na força dos músculos isquiotibiais. Trata-se de um estudo de caráter transversal com ensaio clínico randomizado. Participaram do estudo 26 indivíduos, divididos em dois grupos, o primeiro de alongamento estático (n=12) e segundo de crioterapia (n=14), todos voluntários foram avaliados previamente através do dinamômetro manual isométrico Hand-Held Dynamometry (HHD). Cada voluntário realizou três contrações, obtendo uma média geral dessas contrações, em seguida os voluntários grupo do 1, foram submetidos ao alongamento estático cinco vezes, com a duração de quinze segundos, e o intervalo de trinta segundos entre cada alongamento. O grupo 2 permaneceu com uma bolsa de gelo sobre o ventre médio distal dos músculos isquiotibiais durante 20 minutos e ao final de cada procedimento, de forma imediata passaram por uma reavaliação da força muscular. Nos resultados a população apresentou bastante homogeneidade quanto a avaliação do perfil físico entre os grupos. Quanto a aplicação da técnica de alongamento, encontramos uma redução significativa no desenvolvimento da máxima contração isométrica dos isquiotibiais com um valor de P=0,0006, diferentemente do grupo submetido a crioterapia, o qual demonstrou alteração significativa quando comparado aos valores basais. Com base nos dados obtidos pelo HHD, foi possível concluir que o alongamento de curta duração quando precedido de atividades de força, provoca efeitos adversas no seu desenvolvimento máximo, já a crioterapia não demonstrou nenhuma alteração após sua aplicação.
O estudo aqui objetivou avaliar a dor em pacientes oncológicos e a forma que a equipe multidisciplinar vem cuidando desse sintoma tão difícil. O estudo é do tipo revisão da literatura. Os resultados apresentados foram em relação à dor oncológica, na presença de sinais e sintomas de difícil controle, o Enfermeiro tem um papel fundamental no alívio do desconforto e sofrimento dela, pois assiste o paciente durante as 24 horas e acompanha os aspectos e é uma das preocupações mais presentes no dia a dia do Enfermeiro que trabalha com esse tipo de paciente, principalmente, nas unidades de cuidados paliativos. Entende-se por cuidados paliativos todo cuidado ativo e global realizado a paciente cuja doença não respondeu ao tratamento curativo, entretanto, para poder proporcionar a estes cuidados, é fundamental que o profissional desenvolva conhecimentos holísticos sobre a dor e, por meio dele, alcance condições de avaliar e dimensionar a sua complexidade, compreende-se que a enfermagem é uma profissão insubstituível ao cuidar da sociedade, o quanto sua prática humana é ímpar na saúde do paciente. Nesse contexto, observa-se a necessidade de técnicas terapêuticas alternativas e complementares às convencionais para o manejo da dor, mas não dispensando tratamento com os fármacos de acordo com as orientações médicas para um resultado satisfatório.
O presente estudo tem como objetivo investigar os possíveis riscos de lesões que os trabalhadores estão sujeitos a sofrer, descrevendo suas principais queixas e sugestões de melhorias, visando sempre à qualidade de vida dentro e fora ambiente de trabalho. Trata-se de um estudo observacional, de corte transversal descritivo com base em análise de dados quantitativo, coletados a partir da aplicação de três questionários e, também a utilização ferramenta Rula. Fizeram parte do estudo 33 funcionários, selecionados por meio de uma amostragem intencional de acordo com a quantidade de profissionais que trabalhavam no Hospital durante a realização desse estudo. Nos resultados foram encontrados uma alta incidência de sintomas dolorosos especialmente na região lombar, punhos e joelhos, presentes por um período acima de seis meses em 42,42% desses profissionais, indicando a relação direta com as atividades que executavam. No entanto, essa maioria se nega a fazer uso de medicamento, emplasto ou compressas, demostrando assim a falta do autocuidado comum nessas profissões. Com base na análise dados obtidos, foi possível concluir que modificações básicas nos equipamentos, associada a orientações sobre a importância de uma boa postura no trabalho, reduziriam a necessidade de exagerados esforços físicos minimizando assim o desenvolvimento de lesões e desconfortos no sistema musculoesquelético.
Objetivo: Comparar a diferença da liberação miofascial instrumental e a liberação posicional em pacientes com retração muscular dos membros inferiores. Método: Estudo transversal de ensaio clínico randomizado com 35 indivíduos, foram submetidos a testes de retração dos músculos dos membros inferiores, foi avaliado e reavaliado com o goniômetro. Um grupo foi submetido à Liberação Miofascial Instrumental realizado com a utilização dos raspadores de polietileno e o outro às manipulações de Liberação Posicional. Foi utilizado técnicas de estatística descritiva com desvio padrão, foi utilizado o teste Komogorov-Smirnov, student pareado e P valor. Resultados: Verificou-se que as técnicas de Liberação Miofascial Instrumental e Liberação Posicional apresentaram valores estatisticamente significativos e fidedignos na melhora do quadro de retração muscular com o P valor de 0,0001 nos dois grupos e com um R Squared de 76,31%, já em relação à comparação das técnicas não houve diferenças estatisticamente significativas apresentando um P valor de 0,8523, porém nas queixas de dores, apenas no grupo instrumental foram observados indivíduos relatando dores. Conclusão: O presente estudo constatou que a Liberação Miofascial Instrumental e a Liberação Posicional são eficazes na melhora do quadro de retração muscular, porém ambas as técnicas são estatisticamente parecidas.
O presente estudo tem como objetivo analisar a influência do período de isolamento social e do contágio do Covid nos treinos, ritmo, desempenho e lesões em atletas de alto rendimento. Trata-se de um estudo observacional, descritivo, de corte transversal e quantitativo. Em que foram incluídos no estudo atletas que estivessem ligados a alguma federação e de ambos os sexos, que finalizasse adequadamente o formulário. Os resultados identificaram que dos 37 atletas avaliados, 62,2% retornaram fora de ritmo e com condicionamento físico baixo após isolamento e que 64,9% não sofreram nenhuma lesão ao retorno dos treinos. Em relação ao diagnóstico confirmado de COVID-19, 21,6% jogadores foram infectados, destes, 50% afirmaram que o COVID-19 influenciou moderadamente, precisando de um período de mais de um mês para retornar ao desempenho e ritmo anterior a infecção. Diante do exposto, as considerações finais do estudo demonstram que a presente pesquisa não revelou evidências causais sobre o impacto do isolamento social e do contágio do COVID-19 em relação com o número ou risco de lesões. Contudo, foi evidenciado algumas influências no desempenho, ritmo e condicionamento físico.
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