Primeiramente a Deus, por me abençoar, me guiar, me dar força em todos os momentos deste intenso trabalho e por me oferecer a oportunidade de pesquisar um tema tão relevante. Aos meus pais, Silvana e José William, pela paciência, amor, carinho, compreensão, confiança e apoio incondicional, me incentivando desde o início da minha caminhada, acreditando sempre em minha capacidade e me ajudando a fazer deste projeto uma realidade. À Renan, meu marido, pela cumplicidade e companheirismo; pela paciência, compreensão, apoio, amor e carinho de sempre, me ouvindo, apoiando e incentivando a seguir em frente. Às professoras Drª. Sheila Walbe Ornstein e Drª. Gleice Azambuja Elali, pela orientação valiosa ao longo desta pesquisa; pela dedicação, incentivo e presença constantes durante toda o doutorado. Aos professores Drª. Maria Elisabete Lopes e Dr. Laerte Idal Sznelwar pelas contribuições durante o Exame de Qualificação.
O grande aumento da população autista desperta o interesse de inúmeros pesquisadores da área da saúde, e um grande número de pesquisas foi e está sendo desenvolvido para compreender o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Mas as crianças autistas lidam, diariamente, com inúmeros desafios que poderiam ser evitados ou, ao menos, amenizados, por meio da arquitetura. O presente artigo investiga as características necessárias a um ambiente construído para que este possa auxiliar no desenvolvimento do indivíduo do espectro, contribuindo para seu crescimento pessoal e relacionamento com outras pessoas. Este estudo faz parte de um trabalho de graduação que surgiu como uma resposta à necessidade de projetar adequadamente um ambiente que proporcione melhores condições para o atendimento e suporte à população com TEA. Através da realização de uma revisão de literatura, consultando periódicos, artigos, teses, dissertações, livros e websites, buscou-se compreender a realidade desse grupo de pessoas e suas interações com o ambiente. Uniu-se à revisão a experiência prática de uma das autoras do artigo, mãe de uma criança de dez anos com TEA, gerandose diretrizes projetuais para ambientes terapêuticos que possam proporcionar melhores resultados no tratamento e desenvolvimento das pessoas com TEA. Conclui-se que a arquitetura pode ser mais humana, transitando na tênue linha entre o ser humano como indivíduo e sua capacidade de viver em sociedade.
RESUMOA inclusão social ainda é um desafio para a sociedade e seu estabelecimento exige mudanças profundas envolvendo profissionais de diversas áreas. Na arquitetura a efetivação da acessibilidade arquitetônica teve avanços significativos, com aumento do conhecimento e conscientização, entretanto, ainda há muito a ser feito. Considerando a obrigatoriedade de as escolas receberem alunos com necessidades educacionais especiais, o prédio escolar ganha relevância como instrumento de inclusão social e precisa passar por adaptações. Este trabalho, fruto de uma pesquisa de iniciação científica finalizada, avalia a acessibilidade em uma escola de ensino fundamental da rede municipal de Colatina-ES, por meio da realização de uma Avaliação Pós-Ocupação (APO), com os instrumentos: walkthrough, as built, checklist e entrevistas. A partir da análise dos dados coletados constatou-se um alto grau de inadequação do espaço escolar. Os impactos desta falta de acessibilidade podem gerar marcas, como o sentimento de não pertencimento, principalmente nos alunos que possuem necessidades especiais. Este estudo contribui para a reflexão no âmbito acadêmico e social, além de apresentar diretrizes para adequação do espaço analisado. ABSTRACTSocial inclusion is still a challenge for society and its establishment requires profound changes involving professionals from different areas. In architecture, the effectiveness of architectural accessibility has made significant progress, with increased knowledge and awareness, however, there are a lot to be done. Considering the obligation of schools to receive students with special educational needs, the school building gains relevance as an instrument of social inclusion and needs to undergo adaptations. This work, the result of a research with a scientific initiation completed, evaluates the accessibility in a primary school of the municipal network of Colatina-ES, through a Post-Occupancy Assessment (APO), with the tools: walkthrough, built, checklist and interviews. From the analysis of the collected data, a high degree of inadequacy of the school space was verified. The impacts of this lack of accessibility can generate marks, such as the feeling of not belonging, especially in students who have special needs. This study contributes to the reflection in the academic and social scope, besides presenting guidelines for adequacy of the analyzed space.
Children aged between 4 to 7 years play a minor role in academic studies in Architecture and Urbanism, a situation related to the difficulty of obtaining their opinions, especially those with intellectual disabilities, such as Children with Down Syndrome (CDS). Therefore, little is known about their perception of the built environment. For this to change, instruments should be developed in order to approach these children, which could contribute both to valuing their opinion and supporting the professional practice of architects. This finding led to exploratory, qualitative and interdisciplinary research to create research tools directed to young CDS, and obtain their opinion about the built environment. The study was based on: (a) literature review; (b) expert panels, comprising 10 parents and 28 professionals. Based on this information, three research instruments were prepared: Spatial Qualification Chart, Illustrated Cards and Make-believe in a Three-Dimensional Physical Model. They are tested with eleven CDS. The results showed that: (i) the proposed instruments fit the task; (ii) some care can facilitate the work with this public; (iii) the participating children perceive and qualify the space - which justifies new research endeavors with CDS.
A inclusão social de pessoas com deficiência (PD) é um tema em crescente evidência nos últimos 40 anos. No campo de Arquitetura e Urbanismo o assunto já resultou em inúmeras pesquisas voltadas para a acessibilidade do ambiente, quer às PDs quer à população como um todo; entre elas a escola tem sido um dos objetos de estudo mais trabalhados, em busca de maior bem-estar e qualidade de vida para seus usuários, em especial os estudantes e dentre eles as crianças-embora em geral elas sejam pouco consultadas diretamente, sobretudo aquelas com deficiência intelectual. A justificativa para essa situação está na dificuldade de entender sua opinião, e resultou no desenvolvimento de uma tese que propôs instrumentos para coleta de dados sobre a percepção do ambiente construído aplicáveis a crianças com Síndrome de Down (SD). Recortando a pesquisa realizada, este artigo tem o objetivo de apresentar alguns resultados obtidos na investigação, a fim de lançar luzes sobre a possibilidade de acatar a opinião de tais crianças na avaliação do ambiente construído. Conclui-se que as crianças com SD podem participar ativamente no processo avaliativo em AU, condição potencialmente extensível a outras pessoas com Síndrome de Down.
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