O estudo objetivou verificar a prevalência e os fatores associados à polifarmácia em idosos em um Centro de Referência em Assistência à Saúde do Idoso ao norte de Minas Gerais, Brasil. Estudo transversal e analítico, com abordagem quantitativa. A coleta de dados ocorreu entre maio e julho de 2015. Foram analisadas variáveis demográficas e socioeconômicas, morbidades, utilização de serviços de saúde e o escore da Escala de Fragilidade de Edmonton. As razões de prevalências ajustadas foram obtidas por análise múltipla de regressão de Poisson com variância robusta. Foram avaliados 360 idosos com idade igual ou superior a 65 anos. A prevalência de polifarmácia foi 33,3%. As variáveis associadas à polifarmácia foram: hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, cardiopatia auto-referidas e presença de fragilidade. A prevalência da polifarmácia foi mais baixa do que registram outros estudos e esteve associada ao relato de comorbidades e presença de fragilidade.
Objetivo: Identificar, por meio de uma revisão sistemática da literatura, a prevalência e os fatores associados à fragilidade em idosos longevos. Métodos: Trata-se de um estudo bibliográfico, do tipo revisão sistemática da literatura, de estudos publicados nos idiomas português, inglês e espanhol, por meio da estratégia PICO, em quatro bases de dados, MEDLINE/PUBMED, Scielo, Ebsco e Science Direct realizada de abril a maio de 2022. Resultados: A seleção resultou em três estudos, sendo dois estudos transversais e um estudo de coorte prospectivo. A prevalência de fragilidade entre os idosos longevos variou de 12,4% a 64,7%. Quanto aos fatores associados, os estudos apresentaram associações entre a fragilidade e o sexo, aumento da idade, hospitalização nos últimos 12 meses, residência em instituição de longa permanência, condições crônicas, dislipidemias, doenças metabólicas, depressão, demência, deficiências visuais e auditivas, incapacidade para ≥ 2 atividades de vida diária, e quedas. Conclusão: foi possível observar alta prevalência de fragilidade em idosos longevos. Evidenciou-se associação entre a fragilidade e variáveis sociodemográficas, clínicas e condições de saúde.
Este estudo tem por objetivo avaliar a fragilidade de idosos longevos assistidos por um Centro de Referência em Assistência à Saúde do Idoso, localizado no norte de Minas Gerais. Trata-se de estudo transversal, com amostragem por conveniência. Foram realizadas análises descritivas das variáveis demográfica, social, econômica, clínica, utilização de serviços de saúde e o escore da Escala de Fragilidade de Edmonton. Participaram do estudo 89 idosos longevos. A maioria era do sexo feminino, vivia sem companheiro e referia até quatro anos de estudo. Quanto à capacidade funcional, 25,8% é dependente para a realização das atividades básicas da vida diária e 91,0% dependente para as atividades instrumentais da vida diária. A prevalência de fragilidade foi 65,1%, sendo que 30,3% apresentou fragilidade leve, 28,1% fragilidade moderada e 6,7% fragilidade severa. Esperava-se prevalência maior de fragilidade em idosos longevos. Conhecer o perfil da fragilidade de idosos longevos assistidos pelo CRASI permite o desenvolvimento de ações de saúde para esse segmento populacional.
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