Este artigo tem como objetivo analisar a educação ambiental e seus desdobramentos no contexto escolar brasileiro. Foram selecionadas, das plataformas científicas Google Acadêmico, Scielo (Scientific Electronic Library Online) e Portal da Capes, publicações que abordam a presente temática. Diante das análises obtidas, observa-se que o conceito de educação ambiental evoluiu ao logo dos anos; os professores, em sua maioria, apresentam resistência em relação à educação ambiental na escola; a educação ambiental pode ser trabalhada de forma interdisciplinar de diferentes maneiras, embora isso ainda seja pouco utilizado pelas escolas brasileiras.
O artigo objetiva avaliar os PCNs e a BNCC identificando os avanços e retrocessos. Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem documental realizada no site do Ministério da Educação. Fizeram parte do estudo três volumes dos PCNs e as três versões da BNCC. Verificou-se que os PCNS indicam que a educação ambiental nas escolas seja trabalhada como um tema transversal e não como uma disciplina e a BNCC defende esse tipo de abordagem de modo similar. Constatou-se que na BNCC a educação ambiental não possui visibilidade, como nos PCNs. Embora se reconheça o caráter não disciplinar da educação ambiental, pouco se concretizou de fato nas escolas e na formação dos professores para que seja garantida a qualidade deste ensino.
O artigo trata-se de uma revisão bibliográfica que aborda reflexões sobre a BNCC, o currículo e suas interferências/intenções na formação de professores da educação básica, realizada na base de dados Periódicos Capes e Google Acadêmico (ferramenta de busca) a partir do ano 2018. Com o estudo, verificou-se que a BNCC foi construída sob um alicerce em que o mercado prevalece sobre os princípios de qualidade da educação; surgindo como um mecanismo para regular o trabalho dos professores, representando um retrocesso à formação docente, uma vez que impossibilita o direito à formação crítica e emancipada. Além disso, a BNCC apresenta um discurso impositivo, pois define habilidades e competências a serem adotadas pelas instituições de ensino, interferindo na autonomia do professor. Nota-se que a BNCC defende práticas agravantes que interfere na qualidade do sistema educacional brasileiro. Assim, evidencia-se a importância da BNCC ser discutida de forma ampla, não só por profissionais de ensino, como também, por toda a comunidade escolar, problematizando os impactos que essa política curricular promove, nos diversos âmbitos da educação brasileira.
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