A osteogênese imperfeita (OI) é uma patologia geneticamente determinada, afetando diretamente estruturas e funções do colágeno tipo I, sendo este, representante de 90% de todo o colágeno tecidual, e responsável por grande parte dos tecidos fibrosos densos, que formam o sistema muscular esquelético. Trata-se de uma doença rara, a depender da classificação, dividida em dois grandes grupos, ‘’congênita’’ e ‘’tardia’’. Por certo, o diagnóstico é feito a partir do histórico do paciente, quadro clínico, aspecto ao exame físico e resultados radiográficos, inexistindo um exame específico e complementar para uma confirmação da doença, isto tudo devido a diversidades de apresentações fenotípicas, porém sempre com fragilidade óssea marcantes, frouxidão cápsulo-ligamentar, esclera com a cor azulada, surdez, dentinogênese imperfeita, deformidade nos ossos longos e hiperextensibilidade articular. Devido a vasta forma de apresentação, a OI possui como diagnósticos diferenciados, categorias baseadas em estágios de vida do paciente, devendo-se considerar três estágios, pré-natal/neonatal, infância e adolescência. Por se tratar de uma condição genética, com todos os estudos e apesar dos avanços tecnológicos, não existe uma cura para a OI, porém existem três formas fundamentais para tratamentos da doença, a forma terapêutica, a cirúrgica ortopédica e a reabilitação. Todo o prognóstico depende da forma como a OI se apresenta, o prognóstico pode ser muito variável, será observado o grau de severidade e acompanhamento terapêutico.
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos acidentes causados por animais peçonhentos (aranha, escorpião, abelha), notificados em Anápolis - Goiás durante o período de 2012-2019. Métodos: Trata-se de estudo descritivo, com dados na ficha de notificação de animais peçonhentos (aranha, escorpião, abelha) cadastradas no Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secertaria Municipal de Saúde. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Resultados: Foram notificados 1.472 casos no período do estudo, com predomínio do sexo masculino (56,9%), entre a faixa etária de 21-30 anos (20,9%). Os animais mais frequentemente envolvidos foram escorpião (31,1%) e aranha (23,4%) sendo o pé (19,4%) e a mão (18,1%) os mais acometidos pela picada, com tempo médio entre a picada e o atendimento de 1h (35,1%), com gravidade leve (94,1%) e alto indíce de cura (98,6%). Conclusão: Os principais acidentes ocorreram nos homens, adultos jovens, sendo as principais picadas causadas por escorpião e aranha, em membros distais e busca rápida pelo pronto atendimento resultou numa baixa taxa de mortalidade.
RESUMOA síndrome da abstinência alcoólica (SAA) é um conjunto de sinais e sintomas causados pela suspensão do consumo total ou parcial de álcool. O isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus contribuiu para o aumento do consumo de bebidas alcoólicas e consequentemente para a recaída de ex etilistas. OBJETIVO: Relatar a experiência de um médico residente em Medicina de Família e Comunidade (MFC) no acompanhamento de um paciente etilista com SAA, após um período de 21 anos de abstinência alcoólica e refletir sobre os aspectos relacionados à vulnerabilidade da saúde mental na pandemia. APRESENTAÇÃO: Paciente 64 anos, sexo masculino, procurou ajuda para cessar o etilismo. Participante assíduo do grupo Alcoólatras Anônimos (AA) ficou 21 anos sem ingerir álcool, mas, após a suspensão das reuniões do grupo AA, devido a pandemia do COVID 19, associada a reclusão domiciliar e distanciamento social,a ansiedade e o abuso de bebida alcoólica voltou a estar presente na sua rotina diária. METODOLOGIA: Relato de experiência do acompanhamento de um paciente ex etilista após recidiva no consumo de álcool com quadro de SAA. DISCUSSÃO: O cenário atual é algo incomum e que ocorreu de repente, transmitindo medo e insegurança à população em geral. Estudos mostraram o aumento do consumo de bebidas alcoólicas durante a pandemia em todo o mundo. O retorno ao uso excessivo de álcool e a SAA tornaram-se realidade para muitos ex etilistas, os quais se sentiram fragilizados frente ao contexto social e, muitas vezes, desamparados pela sociedade. O cuidado com a saúde mental também deve ser abordado nesse momento de pandemia. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os cuidados com a saúde mental dos pacientes ex etilistas não devem ser ignorados e necessitam de acompanhamento médico regular. O grupo AA é de suma importância para pacientes que estão na luta contra o etilismo. A SAA deve receber tratamento medicamentoso e esses pacientes necessitam de acompanhamento psicológico.
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