Relatos de sala de aula A seção "Relatos de sala de aula" socializa experiências e construções vivenciadas nas aulas de Química ou a elas relacionadas.
Esta seção contempla a história da Química como parte da história da ciência, buscando ressaltar como o conhecimento científico é construído. Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa sobre quais concepções da história da ciência (HC) estão associadas ao tema eletroquímica em cinco livros didáticos de química utilizados no ensino médio. Para tanto, aplicou-se a metodologia de análise textual, a partir da categorização proposta por Carneiro e Gastal (2005), nos seguintes critérios: histórias anedóticas, linearidade, consensualidade e ausência do contexto histórico mais amplo. Os resultados apontam, de forma geral, uma abordagem precária da HC e o distanciamento das concepções desejadas e consideradas adequadas para a alfabetização científica que pretendem dirimir as concepções ingênuas sobre a natureza da ciência e o trabalho dos cientistas e superar os obstáculos à aprendizagem do conhecimento científico.história da ciência, ensino de química, livro didático História da Ciência nos Livros Didáticos de Química:Eletroquímica como Objeto de Investigação É fato que o entendimento da construção do conhecimento humano, propiciado pela análise histórica, colabora para a superação das visões ingênuas, distorcidas e estereotipadas da ciência e efetivamente tem o potencial de "contribuir para o desenvolvimento do pensamento crítico [dos] alunos e discutir com os mesmos que as teorias científi-cas não são definitivas e incontestáveis" (Batista et al., 2008, s/n). Não obstante, essa história da ciência (HC), para alcançar esses objetivos, deve ter como cerne as atuais concepções historiográficas, que consideram toda a complexidade que está envolvida na construção do conhecimento científico e também os contemporâneos "aspectos da natureza da Ciência considerados consensuais" pelos pesquisadores em educação da ciência (Oki, 2006, p. 113).No caso, pode-se afirmar que as gerações passadas de estudantes, cuja importância da inclusão da HC nos conteú-dos acadêmicos não era considerada, foram alijados da visão da ciência: produzida por seres humanos, que tanto acertam quanto erram; comunica-se e utiliza-se de conhecimentos produzidos por outros, inclusive os empíricos do senso comum; e cujas vidas e trabalho são afetados pelo contexto social, político, econômico, religioso, entre outros, no qual estão inseridos (Sequeira; Leite, 1988).Desde 1855, quando se iniciaram os alertas apontando para o potencial que a HC tem em desmistificar a natureza da ciência e motivar os alunos ao estudo das ciências (Matthews, 1995) Apoderando-se dessas preconizações, é certa a expectativa da adequada inclusão/revisão das abordagens da HC nas coleções didáticas de química, tendo em vista que, na maioria das vezes, estas são a principal fonte de consulta do docente para o planejamento e a roteirização de suas
Relatos de sala de aula Recebido em 26/03/2012, aceito em 22/06/2013 Wendel Menezes Ferreira e Sandra Patrícia de Faria do Nascimento Um dos vários entraves encontrados no ensino de química para alunos surdos é a ausência de materiais didáticos que atendam às suas especificidades. Outro entrave que pode ser destacado é o processo de avaliação da aprendizagem escolar, uma prática bastante comum no ambiente escolar em qualquer nível de ensino. Por isso, a proposta deste trabalho foi utilizar um jogo didático (ludo) como instrumento de avaliação da aprendizagem em vez dos instrumentos tradicionais (prova escrita, pesquisas etc.) e verificar o desempenho e a satisfação dos alunos surdos em relação a essa forma de avaliar na disciplina química. Dentre os alunos, 95,8% declararam-se satisfeitos em ter sido avaliados por meio do ludo. Os alunos surdos obtiveram um rendimento médio muito bom. O ludo, portanto, mostrou-se uma importante ferramenta que pode ser usada tanto na avaliação quanto no processo de ensino e aprendizagem. ludo, surdo, avaliação, libras
Investigando as questões de método em publicações da seção "relatos de sala de aula" na revista química nova na escola. ResumoEste artigo tem como objetivo apresentar uma análise inicial da questão do método nos artigos publicados no "Relatórios de Classe" no período de 2011 a 2013 na revista Química Nova na Escola. A pesquisa qualitativa , tipo de análise de documentos e leituras detalhadas dos textos procurou destacar elementos textuais que lidam com questões de método é selecionado. A pesquisa aponta para vários problemas, que passam desde a coleta até a análise de dados e o abandono generalizado dos critérios que dão confiabilidade e validade , e posso dizer que a maioria dos estudos publicados não atender aos rigores mínimos garantir a qualidade pesquisa qualitativa.Palavras-chave: método, validade, confiabilidade , relatórios de sala de aula 1. Doutor em Educação, Docente do Instituto Federal da Bahia (Brasil).
O reconhecimento da Língua de Sinais Brasileira (Libras), como meio de comunicação das pessoas surdas, por meio da Lei nº 10.436/2002, tornou o ensino de Libras obrigatório nos cursos de formação de professores. Neste artigo, pretendeu-se verificar a produção científica que trata e discute questões relacionadas à Libras e ao ensino de química (ED), a partir da análise dos resumos apresentados na seção ED das Reuniões Anuais da Sociedade Brasileira de Química (RASBQs) nos últimos dez anos. Constatou-se que apenas 11 dos 1968 resumos tratam de assuntos educacionais relacionados à surdez. A análise desses textos apontou algumas demandas que merecem direcionamentos para transpor uma educação pseudoinclusiva, entre as quais, a criação de sinais para termos químicos e o estreitamento da relação dos intérpretes com os professores de química.Libras, surdo, química, ensino
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