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Resumo Objetivo: O objetivo geral desse estudo foi buscar evidências que permitissem analisar como ocorre a relação entre as variáveis ansiedade e autoeficácia dos estudantes dos cursos stricto sensu de Ciências Contábeis. Método: Foi realizado um Survey interseccional utilizando a Escala de Autoeficácia Geral Percebida e o State-Trait Anxiety Inventory (IDATE) em uma amostra composta por 322 estudantes de todos os programas stricto sensu de Ciências Contábeis do Brasil. A análise foi quantitativa com o emprego de testes estatísticos correlacionais. Resultados: Contatou-se que a percepção de autoeficácia influência no desempenho dos discentes embora não haja distinção no nível de autoeficácia entre os gêneros, demonstrando que a percepção e autoeficácia independe do gênero. Os resultados também mostraram que a ansiedade dos estudantes esta correlacionada negativa e significativamente com a autoeficácia. Por fim, os discentes da pós-graduação stricto sensu do gênero feminino apresentam escores de ansiedade traço estatisticamente maiores do que os discentes do gênero masculino. Contribuições: O estudo contribuiu ao evidenciar essas variáveis e o papel da autoeficácia como ferramenta moderadora da ansiedade. Essa informação pode contribuir para que se delineie estratégias de intervenção que maximizem o potencial acadêmico, científico e profissional desse tipo de formação acadêmica.
Esta pesquisa teve como objetivo analisar o efeito que a motivação, a autoeficácia e variáveis sociodemográficas exercem sobre a ansiedade dos mestrandos e doutorandos em Contabilidade. A amostra foi composta por 246 mestrandos e 76 doutorandos de todos os programas de mestrado e doutorado em Contabilidade do Brasil. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram o Inventário de Ansiedade Traço, para determinar o nível de ansiedade; a Escala de Autoeficácia Geral Percebida, para levantar o nível de autoeficácia; e a Escala de Motivação Acadêmica, para determinar o nível de motivação intrínseca e extrínseca e de desmotivação. Os dados foram analisados através de regressão linear, utilizando a técnica Stepwise Backward. Os resultados revelaram uma predominância de ansiedade nas discentes do gênero feminino em comparação aos discentes do gênero masculino. Em relação ao objetivo primário do trabalho, concluiu-se que a ansiedade é negativa e significativamente impactada pela autoeficácia. Contudo, ela é positiva e significativamente impactada pela motivação extrínseca por controle externo e pela desmotivação. Concluiu-se, também, que preditores, como o nível de motivação para prosseguir nos estudos, ter idade abaixo de 24 anos, o tipo de pós-graduação (se mestrado ou doutorado), receber apoio psiquiátrico/psicológico, receber bolsa acadêmica, o desempenho e o gênero, são significativos para a análise da ansiedade.
O Estudo de Caso é considerado uma estratégia de pesquisa apropriada para ser utilizada na Contabilidade Gerencial, pois foca no entendimento do dinamismo presente dentro da realidade, combinando método de coleta com as observações teóricas realizadas. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo identificar as características bibliométricas dos artigos nacionais que utilizaram a estratégia de Estudo de Caso em pesquisas na área de Contabilidade Gerencial. A amostra foi composta por 593 artigos de Contabilidade Gerencial que obtiveram conceitos A2, B1 e B2 na classificação do Qualis CAPES entre os anos 2008 e 2016. Por meio dos resultados, verificou-se que, de um total de 593 artigos de Contabilidade Nacional, em 143 deles houve a utilização da metodologia de Estudo de Caso. Entre as pesquisas que fizeram uso desse método, os temas sobre Gestão Estratégica de Custos, Sistemas de Controle Gerencial e Balanced Scorecard se destacaram. Observou-se também que 79% desses trabalhos utilizaram o estudo de caso único. Nesse sentido, observa-se que há a necessidade de investigações adicionais, pois o Estudo de Caso demonstra potencialidade e adequações para os temas contábeis-gerenciais.
Apresentando papel crucial em diversos estudos e aplicações financeiras, o prêmio de mercado ou o excedente de retorno, pode ser obtido por meio da diferença entre o retorno do mercado e o retorno dos ativos livre de risco. Um investidor possui basicamente duas formas de investimento, ativos arriscados ou ativos livres de risco, comumente adotados como títulos governamentais e indexados à inflação. Para que este investidor aceite alocar seus recursos em ativos arriscados, ou seja, para que ele aceite incorrer certo grau de risco, este investidor precisará ser recompensado, em outras palavras, ele irá exigir um retorno a mais, um excedente de retorno, denominado prêmio de risco. Por mais que seu cálculo seja intuitivo e relativamente simples, ao ser colocado em prática é gerado uma subjetividade na estimação de suas variáveis, onde não há forma definida para se estimar o retorno de mercado bem como o retorno para o ativo livre de risco. Desta forma, o presente estudo buscou analisar os efeitos das diferentes formas de estimação sobre o prêmio de mercado bem como o uso de diferentes proxys para representar os ativos arriscados e os ativos livres de risco. O período escolhido foi de 2009 até 2015. A escolha da amostra pode ser explicada pelo fato de se obter séries com grande volatilidade durante o período de 2008, o que impactaria fortemente nos resultados. Os resultados para o prêmio de mercado obtidos variam de -1,36% ao ano até 9,40% ao ano na abordagem por médias utilizando os índices Ibovespa, IBRX100 e IGC como representantes das carteiras de mercado e a taxa Selic e o CDI como ativos livres de risco. Pelo modelo de Gordon, obteve-se 6,31% pelo CDI e 6,60% pela a Selic. Por fim, a estimação pelo modelo de regressão do tipo dados em painel forneceu um prêmio negativo, algo inesperado que vai contra o senso comum, porém significativo. Verificou-se uma dependência temporal do prêmio de mercado no que tange ao período estimado bem como resultados bastante diferentes quanto as proxys utilizadas para as variáveis.
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