Introdução:No final de dezembro de 2019, uma nova doença infecciosa atingiu a cidade de Wuhan, na província de Hubei, China. Tratava-se de um novo betacoronavírus, capaz de transmissão de pessoa para pessoa, denominada Sars-CoV-2, que caracteriza a doença respiratória aguda grave. Dentre as muitas consequências observadas decorrentes da Sars-CoV-2, as coagulopatias vêm cada vez mais atraindo atenção da ciência. Pacientes com situação
Objetivo: Realizar uma revisão de literatura integrativa buscando analisar as principais diferenças no uso da Hidroclorotiazida vs Clortalidona, afim de entender se algum medicamento se sobrepõe sobre o outro. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura integrativa, analisando-se artigos desde janeiro de 2010 até junho de 2022, nos idiomas português, inglês e espanhol nas seguintes bases de dados: MEDLINE via PubMed, Europe PMC, Lilacs e SciELO. Os descritores utilizados foram “Clortalidona”, “Hidroclorotiazida” e “Hipertensão”, de acordo com o DeCS, abrangendo ao final 31 artigos. Resultados: Diversos estudos apontam para o efeito mais intenso da clortalidona sobre a hidroclorotiazida, mas ressaltam que o primeiro possui maiores efeitos adversos, como hipocalemia e hiponatremia. Algumas pesquisas trazem que o uso da clortalidona sobre a hidroclorotiazida trouxe uma redução de risco cardiovascular de aproximadamente 18%, sendo um resultado bastante debatido na literatura por ser fruto de meta-análise indireta. Conclusão: A literatura ainda diverge quanto ao uso da clortalidona sobre a hidroclorotiazida, necessitando de mais estudos conclusivos sobre o efeito direto comparativo entre as duas drogas. Os dados da literatura convergem que a clortalidona tem um efeito mais intenso que a hidroclorotiazida, trazendo, no entanto, mais efeitos adversos para o paciente, como hipercalemia, por exemplo.
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