Objetivo: Realizar uma revisão de literatura integrativa buscando analisar as principais diferenças no uso da Hidroclorotiazida vs Clortalidona, afim de entender se algum medicamento se sobrepõe sobre o outro. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura integrativa, analisando-se artigos desde janeiro de 2010 até junho de 2022, nos idiomas português, inglês e espanhol nas seguintes bases de dados: MEDLINE via PubMed, Europe PMC, Lilacs e SciELO. Os descritores utilizados foram “Clortalidona”, “Hidroclorotiazida” e “Hipertensão”, de acordo com o DeCS, abrangendo ao final 31 artigos. Resultados: Diversos estudos apontam para o efeito mais intenso da clortalidona sobre a hidroclorotiazida, mas ressaltam que o primeiro possui maiores efeitos adversos, como hipocalemia e hiponatremia. Algumas pesquisas trazem que o uso da clortalidona sobre a hidroclorotiazida trouxe uma redução de risco cardiovascular de aproximadamente 18%, sendo um resultado bastante debatido na literatura por ser fruto de meta-análise indireta. Conclusão: A literatura ainda diverge quanto ao uso da clortalidona sobre a hidroclorotiazida, necessitando de mais estudos conclusivos sobre o efeito direto comparativo entre as duas drogas. Os dados da literatura convergem que a clortalidona tem um efeito mais intenso que a hidroclorotiazida, trazendo, no entanto, mais efeitos adversos para o paciente, como hipercalemia, por exemplo.
Introdução: O jejum pré-operatório visa reduzir o conteúdo gástrico antes da indução anestésica para diminuir o risco de vômitos e broncoaspiração. Caso ele seja prolongado, pode provocar sintomas neuroglicopênicos, prejudiciais ao organismo. A Sociedade Americana de Anestesiologia recomenda, desde 1999, administrar líquidos claros ou sem resíduos, até duas horas antes de procedimentos com anestesia. Entretanto, trabalhos atuais vêm mostrando baixa adesão a esses guidelines em serviços pediátricos. Objetivo: Realizar revisão integrativa acerca do período ideal de jejum pré-operatório de crianças submetidas a cirurgias eletivas, enfatizando os prejuízos do jejum por tempo prolongado.Metodologia: Executou-se uma revisão integrativa nas bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science e Lilacs. Não foram incluídos capítulos de livro, outros documentos incompatíveis ou estudos que não abordassem a temática da revisão. Os descritores foram "postoperative fasting" e "children".Ao cruzar os resultados e remover repetições, encontrou-se 363 artigos, sendo selecionados 26.Resultados: Estudos sugerem uma mudança no atual guideline "regime 6-4-2" utilizado para jejum precedente a procedimentos cirúrgicos eletivos, visando reduzir o tempo limite de sua execução para evitar complicações cirúrgicas. Destaca-se que a duração do jejum e os tipos de líquidos e alimentos consumidos para evitar seu prolongamento, variam com a idade do paciente pediátrico. Indicam ainda a segurança de um jejum pré-operatório reduzido, obtendo resultados positivos em fatores como vômitos, náuseas, aspiração, resposta inflamatória e metabólica. Conclusões: Novas pesquisas ainda são necessárias para se obter melhores indicações sobre o tempo ideal de jejum pré-operatório de crianças.
Introdução Com o aumento no número de casos de TDAH, terapias não medicamentosas ganham importante papel no tratamento dessa desordem psiquiátrica e, entre essas possibilidades de intervenção, está a Estimulação Magnética Transcraniana, focalizada nesta revisão de escopo. ObjetivoColetar e analisar as informações acerca do tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade com a Estimulação Magnética Transcraniana (TEM), com o intuito de averiguar sua eficácia na redução dos sintomas do transtorno. MétodosAs produções científicas analisadas foram selecionadas através de descritores específicos aplicados nas basesde dados da PubMED, Scopus e Web of Science. O estudo usou critérios de elegibilidade e exclusão, os quaisresultaram nos 8 artigos contemplados nesta revisão, com ênfase na qualidade do periódico em que esses artigos foram publicados. ResultadosDas 8 publicações incluídas, 7 são ensaios clínicos, dentre os quais somente um não é randomizado e controlado; além desses ensaios, há um estudo transversal de caso-controle. O conjunto dos artigos compreende um total de 331 pacientes, dos quais 182 são adultos; 140, crianças; 9, jovens. Quanto à eficácia do EMT no tratamentodo TDAH, houve resultados positivos em 6 artigos, ao passo que, nos outros 2, não trouxe benefícios, tampouco malefícios. Conclusão A Estimulação Magnética Transcraniana repetitiva mostrou-se um método eficaz, na maioria dos estudos, no tratamento dos sintomas relacionados à memória e à atenção. Ainda não há evidências capazes de suportar o EMT como única ferramenta de tratamento do TDAH, desse modo, é importante que ele seja feito junto aos métodos que já estão consolidados na literatura. É evidente a pouca efetividade do EMT na terapêutica dos sintomas motores do TDAH, ainda que esses traços não sejam a principal queixa dos acometidos. Palavras-chave: Revisão de escopo, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, Estimulação Magnética Transcraniana, Tratamento.
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