182: Pregnancy in patients with bipolar disorder: Maternal and neonatal outcomes

Abstract

OBJECTIVE: Fetal fraction (FF) of cell-free DNA (cfDNA) detected in maternal blood is primarily derived from placental cells undergoing apoptosis and necrosis. It has been suggested that concentrations of fetal cfDNA may be a biomarker of trophoblast well-being. We hypothesized that FF is a biomarker of placental function and fetal growth. The objective of this study was to determine the relationship between FF and fetal growth. STUDY DESIGN: A retrospective cohort study was conducted of 197 consecutive singleton pregnancies undergoing fetal cfDNA testing. Fetal growth was defined as birth weight adjusted for gestational age and birth weight percentile for gestational age. The following potential covariates were accounted for: FF, gestational age at FF measurement and at delivery, race and ethnicity, sex of the fetus, maternal BMI. The association between FF and fetal growth was evaluated using stepwise regression to identify factors associated with fetal growth. Multivariable fractional polynomial regression was used to evaluate the linearity of the association, and multivariable regression to evaluate the strength of the association. RESULTS: Fetal DNA was analyzed at median gestational age of 21.4 (IQR [19.5-26.4]) weeks. FF constituted a median of 12.7 % (IQR [9.2-17.0]) of the total cfDNA. Birth weight was significantly associated with FF, BMI, and gestational age at delivery, while percentile of growth was significantly associated with FF and gestational age at delivery. The relationships between birth weight and FF, adjusted for maternal BMI and gestational age at delivery, and between fetal growth percentile and FF, adjusted for gestational age at delivery, were inverse and linear. Each percent increase in FF was associated with decrease of birth weight of 12 g (adj. mean [95% CI]: 12.2 [2.3-22.1], p¼0.016) and decrease of fetal growth of 0.9 percentile (adj. mean [95% CI]: 0.9% [0.3%-1.5%], p¼0.006). CONCLUSION: A linear association, independent of other risk factors, between FF and fetal growth suggests that it could provide a potential tool for early prediction of fetal growth abnormalities.

Transtorno bipolar: desafios etiológicos, clínicos e terapêuticos

“…As bases biológicas do transtorno são complexas e multifatoriais. Diversos estudos têm sido realizados com o objetivo de identificar genes, proteínas, modificações pós-traducionais, metabólitos e endofenótipos capazes de diferenciar pacientes e indivíduos saudáveis, e não há dúvidas de que um entendimento detalhado das bases biológicas do transtorno é o principal requisito para seu tratamento e manejo adequados (Dejong et al, 2018).…”

Individualização do tratamento durante a gestação em pacientes com transtorno bipolar: principais opções terapêuticas

“…Mulheres em idade reprodutiva com TAB apresentam risco aumentado de episódios severos da doença no período perinatal, sendo necessárias decisões quanto ao planejamento reprodutivo (Dejong et al, 2018;Ballester-Gracia et al, 2019).…”

“…Outro estudo de coorte retrospectivo com 1.853.219 mulheres com gestações únicas e não anômalas, sobre as diferenças nos resultados da gravidez observados em mulheres com diagnóstico de TAB em comparação com mulheres não afetadas mostrou que o transtorno bipolar foi associado a uma maior prevalência significativa na taxa de pré-eclâmpsia, diabetes mellitus gestacional, descolamento prematuro da placenta, parto cesáreo, hemorragia pós parto, parto prematuro com <37 e <34 semanas de idade gestacional, síndrome do desconforto respiratório, icterícia neonatal, hipoglicemia, convulsões neonatais e síndrome de abstinência neonatal. O estudo aponta ainda a importância de entender a correlação desses desfechos com o TAB, com o objetivo de criar estratégias de cuidados em saúde antes e após a gestação, sendo vital o aconselhamento das gestantes com TAB a respeitos dos riscos de eventos adversos durante a gestação (Dejong et al, 2018). Em consonância, outro estudo também encontrou uma maior prevalência de hipertensão gestacional, parto prematuro, hemorragia anteparto, parto cesáreo, além de maior risco de transtornos de humor no período pós-natal (Rusner et al, 2016).…”