O doutorado é uma travessia. A minha exigiu um esforço pessoal imenso, por vezes excepcional diante das circunstâncias, mas foi também marcada pelos encontros. De todos eles, destaco a força e a generosidade dos afetos sem os quais, à parte de qualquer retórica, não seria possível concluir essa jornada. O pessoal interpondo-se ao institucional.Ao fechar esse ciclo, agradeço pela força da minha mãe, Socorro Moura, que trago comigo como âncora e asa, dignidade e coragem, condição de existência que me trouxe até aqui.Em sua imagem represento a acolhida das mulheres com as quais pude contar nesse caminho. À Débora Alves Maciel, pela amizade sempre disponível, pela orientação e o apoio preciosos nos conselhos sobre a pesquisaorientação que estruturou o roteiro, alinhou sua argumentação e que, de fato, colocou a tese de pé. À Mariana Llanos, pela disponibilidade de, literalmente, abrir uma porta à menina insistente que, em 2011, foi ao Giga querendo "contar a história" da Mídia e da Justiça. A ela agradeço pela inserção do modelo estratégico que, junto ao agendamento, trazido do esteio primeiro da faculdade de Comunicação, são eixos fundamentais dessa tese. À Raquel Kritsch, pela atenção e pelo incentivo, desde os primeiros anos, dos emails quando eu ainda recém-formada, em 2004, à conversa em um café em Berlim, quase dez anos depois, quando me ajudou a conceber o projeto de doutorado. À Cláudia Lemos, pela inspiração do olhar primeiro sobre a relação entre Comunicação e Justiça como objeto de estudo e, sobretudo, pela generosidade, a oferta de tempo, a torcida, os contatos e leituras. Do encontro com essas mulheres, destaco também a interlocução constante, a leitura dos capítulos e a amizade da grande Monalisa Soares, da diva Naiana Rodrigues e da intrépida Carolina Salgado. À Graziela Testa e à Celly Inatomi, meu agradecimento pela paciência e a ajuda de sempre.Agradeço ainda pelas ideias, referências de leitura e pelo apoio dos amigos Daniel