“…Primeiramente, a própria distinção entre interno e externo foge ao escopo de "tratar o corpo doente". Se os problemas éticos não têm utilidade para o tratamento de doentes (Luhmann, 2015), poder-se-ia falar que, na medicina, há um subsistema para o tratamento de doenças ou, alternativamente, poder-se-ia falar do tratamento de doenças como um sistema autônomo, de ciência aplicada, de função que não poderia ser absorvida por outro sistema (Schwartz, 2003). Note-se, em princípio, não há outro sistema organizado cuja função é tratar de "doenças".…”