RESUMO Neste artigo, investiga-se a oposição dor versus prazer a partir do acervo de obras de performance do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP) entre 1972 e 2021. As performances analisadas têm como principal característica a relação extrema com o limite físico, e este estudo relaciona os conceitos de dor e prazer aos avanços e retrocessos sofridos pelas mulheres nos âmbitos social, político e cultural para compreender quem são as mulheres recebidas dentro do espaço museológico. Ainda, coloca-se em perspectiva a construção estética da mulher na história da arte, concatenando as diferentes intersecções para compreender a complexa teia sexual na arte de mulheres.