Analisar as evidências científicas sobre as repercussões da violência obstétrica na saúde mental de gestantes, parturientes e puérperas. Revisão integrativa, cuja questão norteadora foi desenvolvida a partir da estratégia PICo. Utilizou-se seis bases de dados, incluindo-se artigos primários de 2006 a 2022, nos idiomas português, inglês e espanhol. Os estudos foram incorporados em um mapa conceitual, do tipo teia de aranha. Foram incluídos quatro estudos, constatando-se que a violência obstétrica pode ocasionar repercussões na saúde mental das mulheres, como sentimentos de desamparo, de frustração, de depressão pós-parto, de transtornos de estresse pós-traumático e de adaptação. A violência obstétrica tem um impacto negativo na saúde mental das mulheres. Além disso, a vivência de experiências negativas durante o período materno e perinatal pode resultar em sentimentos desagradáveis, dificuldades na prestação de cuidados adequados ao bebê, falta de autocuidado feminino e uma variedade de transtornos mentais.