Objetivo: analisar a produção da Fonoaudiologia quanto a temática, definição de descritor (primeiro), instituição de defesa (localização geográfica), ciclo de vida e total da amostra pesquisada em dissertações e teses brasileiras, defendidas no período entre 2017-2021. Método: estudo bibliométrico, com dados coletados na plataforma da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, no dia 28 de março de 2022 utilizando o termo “fonoaudiologia” e determinando o período e variáveis mencionados. Os dados foram analisados de forma descritiva e inferencial (p≤5%). Resultados: dentre 543 fontes, 399-73,5% eram dissertações, defendidas na maioria em 2018 (177-32,6%), na região Sudeste (321-59,1%), no Estado de São Paulo (293-54%), na Universidade de São Paulo (135-24,9%). Quanto à temática, Linguagem (165-36,1%) e Audiologia (145-31,7%) foram as mais pesquisadas, referente a infância (202-40,2%), com mediana de amostra de 36 participantes. Os descritores Fonoaudiologia, Audição e Voz foram os mais utilizados. No cruzamento das defesas ocorridas antes (476-87,7%) e durante a pandemia (67-12,3%) não foi registrada diferença significativa quanto a temática e aumento de trabalhos de revisão de literatura. Conclusão: as temáticas de Linguagem e Audição são as priorizadas, defendidas na região Sudeste (em especial São Paulo), por conta da concentração de Programas, desde o início da profissão. O ciclo de vida referente a infância (priorizado nos primórdios da Fonoaudiologia) continua sendo o mais estudado. O termo Fonoaudiologia, de forma equivocada, aparece em maior número como primeiro descritor. A pandemia parece ter impactado na quantidade de defesas, mas não no perfil quanto ao tipo de trabalho e temática.