O texto a seguir é fruto de um exercício complexo e, ao mesmo tempo, fascinante de (re)construção de sentidos sobre o modo como compreendemos os usos e, portanto, o ensino-aprendizagem de inglês no contexto brasileiro. A partir do argumento principal de que no Brasil contemporâneo ressignificamos a língua inglesa em uma ótica translíngue, buscamos desinventar e reconstituir, pluralizar e potencializar nossas perspectivas – e, quiçá, de outrem – sobre a lingua(gem), em uma alternativa decolonial. Para isso, caracterizamos e discutimos potenciais empreitadas educacionais que envolvem a(s) língua(s) e que, a nosso ver, oportunizam a criação de espaços de construção de sentidos contingenciais em sala de aula, focalizando a amplitude da diversidade na comunicação em inglês. Em especial, enfatizamos práticas educacionais que criticamente analisam e questionam a territorialização colonial das línguas, a partir de uma perspectiva em que a diferença é norma ao invés de exceção.