O presente artigo trata se de um estudo descritivo, do tipo revisão integrativa de literatura, de caráter qualitativo. Das publicações encontradas, foram analisados casos em que houve o autocuidado e em que o paciente recebeu assistência. Nas situações em que o paciente não foi acompanhado e promoveu o autocuidado notou-se maior taxa de ansiedade, a qual sofreu significativa redução com o acompanhamento, promovendo maior bem estar dos usuários. (Krouse, 2016). No autocuidado, é possível observar que há fatores externos que influenciam na qualidade de vida, ou seja, existem fatores que facilitam ou dificultam essa condição. Um estudo no norte da Califórnia, Oregon e Washington, realizado por Bulkley, J. E, et al, que enviou uma pesquisa a 177 pacientes, com 5 anos ou mais de ostomia. Desses, 66% responderam, dos quais, 63% relataram pelo menos uma dificuldade em promover o autocuidado.Os problemas mais relatados foram, a frequência de troca da bolsa, vazamentos e complicações dérmicas locais. Dessa forma, a promoção do autocuidado soma pontos para a perfeita recuperação e acompanhamento de quem está no cenário de ostomia.Vale ressaltar que ser ostomizado implica em mudanças no hábito de vida. Seja na atuação de uma equipe multidisciplinar ou na capacitação do grupo familiar, no atual estudo observou-se a necessidade de atualização e processo de busca por uma melhor adaptação para a vida do paciente.