Um dos dispositivos mais relevantes no sistema embarcado em seguimento automotivo pode ser atribuído a porta OBD (On-Board Diagnostic) que foi desenvolvido por volta de 1980 para controle e monitoramento de emissões de gases veiculares. Atualmente a versão é conhecida como OBD II entre as montadoras e suas variantes são adotadas em vários países. Com uma variedade de leituras de dados sobre o veículo que podem ser coletados com equipamentos e softwares específicos. Já versão que propõe a transmissão de dados é denominado como OBD III, podendo ser dotado com sensores, tais como, GPS (Global Positioning System), bússolas, giroscópios e acesso à Internet via WIFI (Wireless Fidelity) ou telefonia, abre uma grande possibilidade de recursos que podem ser implementados. Neste trabalho são apresentados os acessos de intrusos em computador a bordo automotivo em redes convencionais como CAN (Controller Area Network) acessado localmente ou remotamente. Sobre o uso da porta OBD com acesso à Internet foi pesquisada em bancos de dados de patentes onde se observa número crescente depósitos de patentes a cada ano. Sobre tendências e perspectivas, a versão OBD III poderá ser o próximo dispositivo em conjunto com computador central esta já consolidado na indústria automobilística poderá ser aplicado em sistemas automotivo autônomo. Atualmente, observa-se pesquisa e desenvolvimento na busca de interação: entre veículos V2V (Vehicle-to-vehicle), veículo-infraestrutura V2I ou V2X (Vehicle-to-Infrastructure), onde envolvem diversos recursos de protocolos de comunicação. O uso deste dispositivo pode gerar diversos tipos aplicativos e serviços, não somente ofertada pela montadora. No entanto, é importante elaborar sistema que garanta a questão da segurança computacional (Cyber Security).