O conhecimento do cenário atual referente formas de detecção de árvores por meio de sensoriamento remoto em plantios florestais é essencial para orientar novos estudos relacionados ao tema. Com as publicações científicas dos principais autores e periódicos do assunto dos últimos 20 anos, espera-se neste estudo delinear os principais tipos de dados, espécies e algoritmos estudados recentemente. Com o objetivo de apresentar o desenvolvimento de pesquisas em situações especificas com determinadas espécies, idades, espaçamento, tipos de dados e algoritmos, visando a contagem de árvores. Após reunir a literatura disponível nas bases selecionadas, Web of Science e a Scopus, foi realizada uma análise bibliométrica. Para a mesma utilizou-se o pacote bibliometrix desenvolvido para a linguagem R, para a filtragem de documentos e representação gráfica dos resultados. Foram encontrados resultados classificados em aceitáveis ou não aceitáveis para estimativas florestais, apresentando uma variada gama de alternativas para obtenção do número de árvores de um povoamento florestal, devido as diferenças entre os tipos de dados e algoritmos utilizados. Conclui-se que atualmente não existe uma metodologia padrão para a detecção de árvores e dificilmente será aplicável um método genérico para a contagem, visto a heterogeneidade das florestas e diferentes tratamentos de dados. Foi ainda observadas limitações quanto ao desenvolvimento de metodologias satisfatórias para plantios de Pinus taeda, regularmente espaçados e com idades próximas ao corte comercial.