Introdução: O envelhecimento aliado ao sedentarismo tem como consequência, a diminuição do desempenho motor na realização das atividades da vida diária (AVD). Objetivo: Associar a capacidade funcional com o nível de exercício físico de idosos, participantes de um grupo de convivência da cidade de Diamantino, Mato Grosso, Brasil. Métodos: Estudo transversal com 94 idosos (≥ 60 anos) participantes de um grupo de convivência da cidade de Diamantino, Mato Grosso, Brasil. Utilizou-se um questionário para coletar informações sobre perfil sociodemográfico, comportamentais, condições de saúde física, nível de exercício físico (EF), além dos instrumentos que que mediram as atividades básicas (ABVD) e instrumentais (AIVD) da vida diária. O teste Qui-quadrado foi utilizado para analisar a associação dos níveis de EF com as ABVD e AIVD.Resultados: A média de idade foi de 69,16±7,59 anos, com o IMC elevado, classificando-os com excesso de peso. Houve maior predominância de mulheres, viúvas, mulatas/caboclas/pardas, baixa escolaridade e renda, com problemas cardiovasculares evidentes. Encontrou-se idosos com níveis insuficientes de EF (20,2%). O nível satisfatório de exercícios físicos foi associado com as AIVD, mas não com as ABVD. Conclusão: Ao avaliar a capacidade funcional e o estilo de vida dos idosos, pode-se buscar e planejar estratégias que retardem o aparecimento das incapacidades, e viabilizem a reabilitação quando estas forem detectadas. Além de estimular a prática de EF que atinja os níveis aceitáveis e consequentemente influencie na qualidade de vida dos idosos.