Análise de crescimento da gliricídia submetida a diferentes manejos de corte

Abstract

Objetivou-se avaliar as respostas de crescimento da Gliricídia sepium submetida a diferentes manejos de corte. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso no esquema de parcelas subdivididas, em que a frequência de corte (45, 60, 75 e 90 dias) compreendeu a parcela principal e a altura de resíduo (30, 60 e 90 cm), a subparcela. A análise do crescimento foi obtida por meio da determinação da área foliar específica, índice de área foliar, taxa de crescimento relativo, taxa assimilatória líquida e taxa de crescimento da cultura, sendo avaliada também a produção de massa seca de folha/corte, massa seca de caule/corte, massa seca de folha total e massa seca de caule total. As plantas manejadas com frequência de corte de 90 dias obtiveram maior área foliar específica e índice de área foliar, o mesmo foi observado para altura de resíduo de 90 cm. A maior taxa de crescimento cultural foi de 2,63 g/m2·dia obtida no manejo de corte com frequência de 45 dias e altura de resíduo de 90 cm. No mesmo manejo de corte observou-se o valor máximo para taxa de crescimento relativo de 0,016 g g-1 dia-1 e maior taxa assimilatória líquida de 1,32 g/m2·dia. Ambas as taxas foram obtidas no período do 3° ao 4° corte (período chuvoso). Para o manejo de corte com frequência de 90 dias e altura observou-se maior produção de massa seca de folha e caule por corte e total. Na altura de resíduo de 90 cm houve maior produção de massa seca de folha e caule por corte e total. O manejo de corte influencia o crescimento e o acúmulo de massa de forragem da gliricídia de acordo com a precipitação pluvial da região.

Mixed silages of cactus pear and gliricidia: chemical composition, fermentation characteristics, microbial population and aerobic stability

“…Dry matter (%) 16 The mold and yeast (MY) count with 7 days of opening after ensiling is similar, averaging 7.47. With 90 days of ensiling, the MY number is reduced to 5.39, 4.93, 4.96, 5.64, and 4.56 for the treatments with 0, 25,50,75, and 100% addition of gliricidia in cactus pear silage (Fig.…”

“…It is known that the main problem associated with legume silage is the high protein content and low soluble carbohydrate content 15 . Among the legumes, gliricidia is highlighted, emerging as an alternative feed for the herds of the semiarid region, with high production of dry matter, reaching 10.7 t/ha in the rainy season and 9.7 t/ha in the dry season, besides desirable nutritional characteristics, such as 30% dry matter and from 20 to 30% crude protein [16][17][18] . However, in the particular case of the gliricidia, some authors have demonstrated that the final pH values of their silages are always high 19,20 .The combination of cactus pear with gliricidia would be an alternative to achieve the desired final pH, by predominating the lactic fermentation to the detriment of the alcoholic fermentation, besides improving the silage nutritional characteristics, since the cactus pear shows high content of water-soluble carbohydrates, which are extremely important in the fermentation process.…”

“…It is known that the main problem associated with legume silage is the high protein content and low soluble carbohydrate content 15 . Among the legumes, gliricidia is highlighted, emerging as an alternative feed for the herds of the semiarid region, with high production of dry matter, reaching 10.7 t/ha in the rainy season and 9.7 t/ha in the dry season, besides desirable nutritional characteristics, such as 30% dry matter and from 20 to 30% crude protein [16][17][18] . However, in the particular case of the gliricidia, some authors have demonstrated that the final pH values of their silages are always high 19,20 .…”

Silagem de palma forrageira com Gliricidia Sepium: alternativa alimentar para o Semiárido

“…A Gliricidia sepium (Jacq.) Steud., pertence a família Fabaceae, conhecida como gliricídia, é uma leguminosa arbórea e resistente a seca, que vem sendo considerada uma forrageira de interesse comercial e econômico no Semiárido nordestino, devido suas características de uso múltiplo (Edvan et al, 2016;Oliveira et al 2018b).…”

“…Segundo Matos et al (2005), trata-se de uma forrageira pouco exigente no tocante a fertilidade do solo, possuindo melhor desenvolvimento em regiões com clima quente, onde os meses mais frios apresentam temperatura mínima de 14 ºC a 20 ºC e nos meses mais quentes de 34 ºC a 41 ºC. A leguminosa tem capacidade de rebrota, suportando cortes periódicos (até três cortes ao ano) e produzindo volumoso de qualidade em condições de baixa disponibilidade hídrica (Marin, Menezes & Salcedo, 2007;Paulino, Barroso, Lamônica, Costa & Carneiro, 2011;Edvan et al, 2016).…”