Aplicação do escore CRIB para avaliar o risco de mortalidade neonatal

Abstract

Besides being useful to predict hospital death, CRIB was a simple score to be applied. Based on these results, we recommend its inclusion in the routine of neonatal units.

Escore CRIB, peso ao nascer e idade gestacional na avaliação do risco de mortalidade neonatal

“…[4][5][6]8,10,13 Analysis of the predictive accuracy of birthweight, gestational age and CRIB score in relation to the risk of mortality, undergone by building a ROC curve, within the current study, determined that the CRIB scores greater than 4 present the best characteristics as a diagnostic test when compared to birthweight <1,005 g and gestational age <28 weeks. As in previous studies, the present investigation has demonstrated that the CRIB score is more accurate, with an area under the ROC curve of 0.88 (CI 95%: 0.84-0.92), differing significantly from birthweight, which has an area of 0.76 (CI 95%: 0.71-0.81).…”

“…11,12,16 Data from studies undertaken by the International Neonatal Network, in tertiary hospitals in the United Kingdom among newborns weighing less than 1500 g and/or less than 31 weeks gestational age, were analyzed and predictors for mortality were developed and proposed in 1993. 16 Since then, the CRIB score has been utilized in different neonatal units, 3,4,6,8,13 because it is a simple instrument which is sensitive and can be rapidly applied. It stresses parameters which reflect the physiological conditions of the newborn soon after birth and supercedes the disadvantages of birthweight specific and/or gestational age specific predictors of neonatal mortality.…”

Aplicação do escore CRIB como preditor de óbito em unidade de terapia intensiva neonatal: uma abordagem ampliada

“…Este valor está acima dos encontrados por Sarquis et al 9 que foi de 21,0% e abaixo dos encontrados por Costa et al 7 e Matsuoka et al 8 que foram 31,5% e 29,6% respectivamente, ressaltando que as populações eram diferentes pois estes autores seguiam o critério de avaliação do CRIB, mas também com a ocorrência de óbitos em classes de CRIB com pontuação entre 0 e 5. Zullini et al 12 encontraram 124 óbitos em 1948 internações em nove UTIN do município de São Paulo, que representou 6% do total; no entanto, esta mortalidade, dependendo de cada hospital, podia atingir 12%.…”

“…6 No Brasil, o escore CRIB está sendo aplicado com resultados que mostram seu valor na predição do óbito neonatal, apontando grupos de recém-nascidos de maior risco; os valores obtidos através do escore CRIB se mostram mais robustos quando comparados com valores obtidos segundo o peso ao nascer e idade gestacional do recém-nascido. [7][8][9] O objetivo deste estudo é apresentar o resultado do escore CRIB aplicado em todos os recém-nascidos, como preditor de óbito neonatal em UTIN, compará-lo com os resultados preditores obtidos do peso ao nascer e idade gestacional e avaliar sua associação com outras variáveis obtidas durante a internação do recém-nascido.…”

“…Os valores encontrados para a Classe 3 foram muito semelhantes aos encontrados por Costa et al 7 e Sarquis et al 9 que, ao contrário deste estudo, não incluíram todos os RN internados no período de estudo, mas somente aqueles que preenchiam os critérios de inclusão segundo o artigo original. 4 Por outro lado, os valores para as Classes 2 e 3, deste estudo, foram menores que os achados por Matsuoka et al 8 ao contrário da Classe 1 que apresentou mortalidade quase cinco vezes maior, possivelmente pela inclusão de todos os RN.…”