Aprendizagem baseada em problemas no ensino de ciências: Mudando atitudes de alunos e professores

Abstract

O aprendizado baseado em problemas (APB) é apontado como ferramenta importante para ensinar os alunos a aprender com autonomia. O objetivo deste trabalho é comparar a forma habitual de ensinar Ciências e Biologia no Ensino Médio da Escola Pública com a metodologia da Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP). Para tanto, dois Cursos de Férias frequentados por alunos e professores do ensino médio foram baseados na ABP e dedicados à redescoberta da anatomia do corpo de animais com estilos de vida contrastantes. Foram feitas análises qualitativas e quantitativas a partir de questionários aplicados antes e depois dos cursos a alunos e professores. Os resultados apontaram para maior motivação dos alunos e professores em ciências e biologia após os cursos de férias e para a possibilidade da utilização imediata da metodologia no ensino médio na escola pública a despeito das restrições atuais de infra-estrutura.

Uma revisão sistemática sobre a aprendizagem baseada em problemas no ensino de Ciências

“…Dentre eles, podemos destacar um trabalho sobre a atuação docente na PBL no Ensino Médio (Klein, 2013), no qual a autora destaca diferenças entre a abordagem da PBL e do ensino tradicional. Na esfera da Biologia, uma análise da motivação de estudantes e professores sobre a utilização da PBL em uma escola pública de Ensino Médio revelou uma maior motivação dos alunos e professores para a possibilidade da utilização imediata da metodologia na escola, a despeito das restrições atuais de infraestrutura (Malheiro & Diniz, 2008).…”

“…Barrows e ue começaram a introduzir a PBL na educação básica e desenvolveram sistematicamente currículos de PBL e programas de treinamento de professores para todas as matérias principais do ensino médio do ção da Aprendizagem baseada em problemas é defendida por muitos autores (Delisle, 1997;Lambros, 2004;Hallinger & Bridges, 2017) e vem sendo aplicada em um grande número de países ao redor do mundo, entre eles o Canadá (Mehrizi-sani, 2012) Entretanto, no ensino médio encontramos de forma mais robusta a aplicação da PBL, onde se percebe um maior desenvolvimento de habilidades cognitivas e engajamento em trabalhos colaborativos entre os estudantes. Nesse contexto, destaca um estudo publicado no Brasil que aponta para uma maior motivação dos estudantes na utilização da Aprendizagem baseada em problemas no Ensino Médio, em detrimento do ensino tradicional (Malheiro & Diniz, 2008).…”

“…Os resultados desse estudo revelaram que a melhora na participação dos alunos nas aulas e o aumento de sua autonomia em relação à busca de sani, 2012), Alemanha (Ihsen et al, 2011) e Coréia (Kim & Pedersen, No Brasil, umas Entretanto, no ensino médio encontramos de forma mais robusta a aplicação da PBL, onde se percebe um maior desenvolvimento de habilidades cognitivas e abalhos colaborativos entre os estudantes. Nesse contexto, destaca um estudo publicado no Brasil que aponta para uma maior motivação dos estudantes na utilização da Aprendizagem baseada em problemas no Ensino Médio, em detrimento do Malheiro & Diniz, 2008).…”

Ensino para o Antropoceno: uma proposta de sequência didática para o ensino de redes ecológicas através do jogo Rain World

“…(BARROWS, 1996;RIBEIRO, 2010). Tal proposta tem como base a aprendizagem centrada no aluno perante a orientação do professor-tutor e a construção do conhecimento individual e grupal (BARROWS, 1986;HMELO-SILVER, 2004;MALHEIRO;DINIZ, 2008;RIBEIRO, 2010;FREITAS, 2012;DOURADO, 2015). Enquanto metodologia, tem sido considerada um bom caminho para formar "solucionadores de problemas do século XXI", nas palavras de Edens (2000) e tem sido fortemente indicada no ensino de ecologia pela capacidade de envolver questões sociais, políticas e econômicas indissociáveis a questões ambientais (FARLEY et.…”

Problematizando o tema sangue nos anos iniciais do ensino fundamental

“…O início se dá com a apresentação do problema aos estudantes, sem que eles conheçam as informações necessárias para abordálo. Trata-se de uma metodologia ativa, com ênfase na aprendizagem dos alunos, capaz de motivá-los para além de tarefas desinteressantes e com pouca efetividade para o desenvolvimento de habilidades (RUIZ-GALLARDO; GONZÁLEZ-GERALDO; CASTAÑO, 2016;MALHEIRO;DINIZ, 2008;HMELO-SILVER, 2004;MAMEDE, 2001), sendo considerado o método mais inovador na educação (VASCONCELOS et al, 2012;HUNG, 2009).…”